Matueté Blog
30 de maio de 2012

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Marcel Barranco, da equipe Matueté, embarcou para uma viagem de sete dias por Belém e Marajó, no Pará. Aqui ele divide um pouco dos lugares, impressões e experiências em cada etapa da viagem.

Dia 1 – Chegada em Belém

O voo de três horas e meia foi tranquilo e cruzou três biomas brasileiros – Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia. Pousei em Belém às 15:45 de um sábado nublado e logo encontrei o Gelderson, parceiro local da Matueté no Pará. Em meu primeiro contato com a cidade já pude perceber como a música está mesmo presente na vida dos paraenses. Do caminho até a marina só se ouvia pelas ruas o brega e sua variação mais popular, o technobrega.

A caminho da Cidade Velha, passamos em frente a famosa “portinha”, uma pequena entrada de um sobrado do século XIX que faz sucessos entra a galera descolada-intelectual com a venda de salgados e snacks típicos paraenses (aberto apenas às sextas, sábados e domingos). Um giro pela praça e você está cercado pelos centenários prédios públicos e igrejas de arquitetura portuguesa colonial, muito bem preservados. A recém-reformada Catedral da Sé impressiona por fora e rende muitas fotos para quem gosta de construções históricas.

À noite segui para o Remanso do Peixe, do premiado Chef Thiago Castanho. O restaurante, um simpático sobrado adaptado, fica dentro de uma vilazinha, numa rua sem saída, e tem ambiente agradável. A moqueca de pirarucu com leite de coco, banana da terra e ameixa estava simplesmente deliciosa, com textura cremosa, nada enjoativa, e o peixe  sabiamente dessalgado.

A cidade não é só musical durante o dia, mas principalmente a noite. Passamos pelas principais ruas do atual “bairro da balada”, o Umarizal, com bares para todos lados e gostos. Fácil perceber que o belenense é um povo de hábito noturnos e muito animado após o pôr do sol.

A última parada foi na Estação das Docas, um complexo turístico inaugurado no antigo porto de Belém com espaço para gastronomia, moda e eventos. Lá provei o sorvete Pará da sorveteria Cairu, que combina dois dos mais simbólicos e adorados alimentos da região, o açaí e a Macaxeira… aprovadíssimo!

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