Você deve imaginar que, em nossas andanças pelo mundo, já testamos in loco as mais gabaritadas opções de hospedagem. Aquele cinco estrelas suntuoso, o clássico que nunca sai de moda e as novidades que aparecem no radar da vez. Mas existe um modelo específico de hotelaria que sempre faz nossos corações de viajante baterem mais forte: propriedades pequenas e independentes, que são o grande projeto de vida de uma família.
Em um mundo cada vez mais padronizado, essa autenticidade e esse acolhimento são raros – e incomparáveis. Passar uma temporada nesses endereços intimistas é também a chance de fazer uma verdadeira imersão na essência de um lugar. Entre uma história contada no café da manhã, uma dica compartilhada após um passeio e curiosidades divididas ao redor da lareira, esses hoteleiros nos ajudam a ter a sensação de que somos locais – mesmo que por uma breve temporada. Quem já conversou com a família Soares entre boas taças de vinho na Herdade da Malhadinha Nova, uma quinta no Alentejo onde o tempo parece passar mais devagar, sabe do que estamos falando. Na Itália, para além do visual maravilhoso do Lago de Como, é o jeito alegre da hoteleira Valentina De Santis que encanta os hóspedes dos hotéis-irmãos Grand Hotel Tremezzo e Passalacqua.
Esse olhar cuidadoso também aparece em detalhes minuciosos, como na decoração. No Le Sirenuse, em Positano, por exemplo, as peças refletem o relacionamento de longa data da família Sersale com os mais sábios artesãos da região. Já no Kristiania, em Lech, as salas exibem relíquias coletadas pelos proprietários durante toda sua vida. E os hóspedes do Museum, na Capadócia, podem ver ao vivo artefatos raros do período Otomano, que compõem a coleção do simpático senhor Ömer Tosun.
Outro diferencial costumam ser as iniciativas sustentáveis, que realmente consideram o entorno e a comunidade, sua verdadeira vizinhança, como parte daquele projeto. No pequenino Casa dos Arandis, na Península do Maraú, isso fica claro: a paixão do casal de cariocas à frente do refúgio pela Península de Maraú é tanta que eles colaboram com uma série de projetos, como redes de agricultura familiar. No Anavilhanas, um pequeno lodge na Amazônia, é incrível observar a ousada aventura de um jovem casal que há muitos anos se alterna entre SP e Novo Airão para acolher os hóspedes com todo cuidado e carinho em plena selva.
Não à toa, hoje o portfólio do grupo Leading Hotels of the World é composto por 80% de hotéis de administração familiar – e nós somos parceiros preferenciais da associação, que tem quase 100 anos de história. Entre os bons exemplos, está o Palazzo Avino, epítome da dolce vita na Costa Amalfitana: as irmãs Avino aprenderam com o pai, Giuseppe, o melhor da hospitalidade italiana e seguem fazendo do local um hit.
Acima de tudo, o uniqueness desses hotéis familiares têm bastante sintonia com a nossa missão: dispensar roteiros prontos para entender os desejos de cada viajante e, assim, propor experiências sob medida, raras e transformadoras.
Então, se assim como nós, você também se identifica com esse tipo de hospitalidade, não deixe de nos contatar. Dos Alpes italianos às grandes metrópoles, nosso radar está repleto destes endereços nos cantos especiais do mundo.
Você sabia que a Matueté Bossa, nossa área dedicada às mais fantásticas viagens de celebração, também pode realizar eventos para a sua empresa?
De viagens de conhecimento perto das capitais a encontros de líderes em cenários inusitados, usamos nosso amplo conhecimento dos destinos para criar e produzir eventos corporativos que fogem do script comum e têm, claro, a bossa da Matueté.
A seguir, selecionamos alguns desses encontros pensados nos mínimos detalhes pelo nosso time para empresas que buscavam soluções criativas e memoráveis para seus desafios.
Inspire-se!
Imersão de relacionamento em Itacaré
Nada como os encantos da Bahia para quebrar a rotina e surpreender os cerca de 30 colaboradores de uma gestora de venture capital. Da caixa repleta de baianidades – entregue aos participantes ainda em São Paulo – ao passeio de barco com direito a picnic em uma praia deserta, nosso time armou produções minuciosas com o objetivo de conectar pessoas e criar memórias extraordinárias.
Encontro de líderes globais em Paraty
A paisagem encantadora de Paraty – do centro histórico às baías cristalinas – teve um papel de peso no encontro de uma ONG focada na educação, mas não foi só. Enquanto o passeio pela cidade ganhou a companhia de um grupo de maracatu, a canoagem no Saco do Mamanguá foi liderada por um especialista em dinâmicas empresariais. A imersão cultural para 35 pessoas ainda contou com visita à comunidade quilombola e outras surpresas que revelaram o melhor da cultura brasileira.
Viagem de imersão em Mendoza
Entre uma reunião e outra, que tal criar seu próprio vinho? Foi o que aconteceu nesse encontro de 15 executivos de uma organização de jovens presidentes de empresa, que alternou reuniões com experiências em torno do vinho, incluindo passeios pelos vinhedos a bordo de bikes elétricas e parrilladas com música ao vivo.
Encontro global de sócios em São Paulo
Engana-se quem pensa que é preciso sair de São Paulo para promover vivências marcantes. Hospedados no Rosewood, os 35 sócios de uma consultoria aproveitaram uma programação sob medida, com direito a workshop de capoeira no gramado do hotel, jantar brasileiríssimo e exclusivo no Masp e campeonato de beach tennis.
Imersão de empresários no Rio de Janeiro
Se a ideia é levar o mercado corporativo para as terras cariocas, que seja de maneira autêntica e em grande estilo. O Carnaval da Sapucaí, o Baile de Máscaras da Vogue e as ruas boêmias de Santa Teresa fizeram parte da jornada vivida por 50 líderes de uma organização de jovens presidentes de empresa.
Evento de relacionamento para líderes globais no Rio de Janeiro
100 diretores de diferentes países se reuniram no Rio de Janeiro para estreitar suas conexões sob uma ótica que foge do contexto padrão. E o lifestyle carioca ajudou a descontrair a proposta: teve festa no rooftop do Fasano em pleno pôr do sol, sessão de karaokê e ronda gastronômica pelos melhores restaurantes da cidade.
Jornada de conhecimento para alunos de um curso de Advanced Leadership Initiative
O reencontro de 24 alunos de uma Ivy League, todos estrangeiros, não poderia acontecer sem uma imersão cultural com uma visão crítica e construtiva do Brasil. Acompanhada por especialistas de diversas áreas, a turma descobrirá a fundo alguns dos destinos mais encantadores do país: em Salvador, as experiências contarão sobre herança africana, música e religião; enquanto na Amazônia, as vivências na floresta trarão temas como água, reflorestamento e comunidades ribeirinhas. Para finalizar, no Rio de Janeiro, líderes comunitários contarão sobre educação e desigualdade social.
Encontro de investidores nos Pequenos Lençóis
O motivo do evento era claro: levar alguns investidores em uma usina eólica. Mas por que não incluir na rota um destino remoto e especial? Depois de uma aventura a bordo de um quadriciclo por dunas paradisíacas, os 20 participantes foram recebidos no local com um almoço comandado pelo melhor chef da região e décor a base das plantas e sementes locais.
Que tal adicionar a bossa da Matueté aos eventos da sua empresa? Fale conosco!
A Antártica não estava na minha lista de desejos. Pelo menos não nas primeiras posições. Mas, depois de uma temporada no novo navio da Silversea, o Silver Endeavour, posso dizer que o destino subiu para o topo da minha bucket list. Quero voltar e mostrar para minha família quão incrível é essa jornada!
Sabe aquelas viagens que mexem com o nosso imaginário? Muita expectativa, alguma insegurança e um certo frio na barriga. Fiz e refiz a mala uma dezena de vezes. Será que vou passar frio? Como será o calor dentro do navio? Será que vou me molhar? Qual o tamanho da aventura?
Por mais que se leia a respeito, acredito que nada te prepara para visitar a Antártica. Então, companheiros viajantes, para ajudar nessa missão que recomendo fortemente a todos vocês, deixo aqui um relato da minha aventura.
ANTES TARDE DO QUE NUNCA
A jornada até um dos cantos mais especiais do planeta
Não vou mentir: é longe! 4 horas até Santiago + 3,5 horas até Puerto Williams – e isso é só para chegar ao navio. Mas o esquema da Silversea ajuda a deixar tudo mais suave: depois de uma noite em Santiago, transfers e um voo fretado com 85 assentos levam os passageiros ao ponto de partida, com um serviço de bordo completo e simpático, que inclui entretenimento on-line.
Diante da pequena Puerto Williams, o navio parece grande, mas comporta apenas 100 cabines, algo tímido para o universo dos cruzeiros. As suítes são confortáveis e, quando o balanço no mar começa, entendo a vantagem de ter um closet generoso a bordo, que não deixa nada fora do lugar. E mais: no Endeavour, todas as cabines têm varanda – e pasme – é possível aproveitá-las em diversos momentos.
Devidamente instalada, hora do primeiro jantar em um dos quatro restaurantes do navio. Comida gostosa, brindes e viva! Zarpamos rumo ao 7º continente.
DRAKE, THE LAKE OU DRAKE, THE SHAKE?
As emoções do temido encontro entre o Pacífico e o Atlântico
O navio entra na famosa passagem de Drake logo na primeira noite. O encontro entre o Pacífico e o Atlântico pode ser agitado, com ondas de até 10 metros, ou mais tranquilo, quando ganha o apelido de “Drake, the lake”.
Diria que a minha travessia foi um meio termo, com ondas de 2,5/3 metros, mas ainda assim mexeu com o meu equilíbrio. Não me intimidei e arrisquei um exercício na manhã seguinte – a academia é compacta, porém equipada –, o que é ótimo para manter o corpo em movimento durante navegações mais longas.
E, apesar do toma lá, dá cá no mar, a programação dos primeiros dias a bordo me manteve ocupada: briefing de segurança, inspeção das roupas que seriam usadas nos desembarques para eliminar qualquer ameaça biológica, palestras, instruções sobre as normas da associação turística da Antártica e briefing do dia seguinte. Para descontrair, música ao vivo e drinks – até que a segunda noite não demorou a chegar.
TERRA À VISTA
A paisagem da Antártica começava a compor meu horizonte
O terceiro dia de navegação começou com uma boa notícia: o primeiro desembarque estava próximo. Quando caísse a tarde, pisaríamos em terra firme – no arquipélago das South Shetland, mais precisamente em Yankee Harbour.
A paisagem Antártica começava a compor meu horizonte: geleiras, montanhas, mar e mais mar. Aquele navio, que em um momento pareceu ser grande, ficou pequenino na vastidão desse cenário. E em terra, pinguins inúmeros, elefantes marinhos e aves deixavam claro: o território era deles.
EXPLORAR É PRECISO
Tudo tão diferente e tão bonito
Os dias a seguir ficaram marcados por surpresas, vistas e emoções diferentes. Pode ser que o seu imaginário seja composto por uma Antártica meio igual, toda branquinha e repleta de geleiras, mas é incrível como a paisagem muda a cada passagem, a cada parada. Cores e formas de gelo que eu nem sabia existir, algas que colorem a neve. A vida marinha que acompanha o navio ou habita os portos. As formações geológicas. Os vestígios de ocupação humana. Tudo tão diferente e tão bonito.
Eram duas paradas diárias para passeios: metade dos passageiros ia por terra, com caminhadas por geleiras, pedras, praias vulcânicas; e metade por mar, nos robustos botes chamados Zodiacs, que nos deixavam cara a cara com a vida marinha.
Baleias jubarte, focas leopardo caçando ou descansando sobre pedras, focas weddel brincalhonas, pinguins nadadores. Cada interação é especial e única a ponto de a gente querer repetir os passeios, que em nada se parecem.
Tem chuva, tem vento, tem neve. Tem sol também. Às vezes, todos os climas no espaço de uma hora. Às vezes, uma manhã todinha de tempo bom. Como a que tive em Paradise Harbour, uma baía que faz jus ao nome. Imagine só: icebergs revelavam seus azuis em águas tranquilas e transparentes, enquanto baleias dançavam balé em volta do nosso Zodiac.
Em alguns momentos o vento e a chuva dão dramaticidade ao cenário, o que não poderia ser mais apropriado para conhecer a Whalers Bay – uma antiga estação de extração de óleo de baleia – e entender as condições duras, duríssimas de se viver ali.
PAUSA PARA UM MERGULHO – JURO QUE EU FUI!
A sensação de energia é indescritível
Não importa o quão friorento você seja: parte obrigatória de um cruzeiro na Antártica é o mergulho congelante e eu não recomendo ficar de fora desse momento de pura euforia no navio. Deu medo: a água estava entre -2 e +2°C e a dor pareceu alcançar meus ossos, literalmente, mas a sensação de energia que tomou conta de mim foi inexplicável. Teve drinks para ajudar a criar coragem e, depois, aproveitei um sentimento imbatível de superação.
ANTÁRTICA, UM CONTINENTE
Enfim, Neko Harbour estava logo ali
Depois de algumas ilhas, finalmente o continente. A parada mais esperada aconteceu em Neko Harbour, um recorte na península com paredões de geleiras e lagoas tranquilas. O vento parecia tomar posse daquele território e a parada foi rápida, mas não menos emocionante. 7º continente para muitos no navio (ainda o 6º para mim).
SHACKLETON MUITO ALÉM DE UM SIMPLES CAMINHO DE VOLTA
Vontade de prolongar a temporada
Era chegada a hora de começar o trajeto de volta para casa. E, graças aotime de expedição de ponta do Silver Endeavour, em especial a líder de exploração e o capitão, as longas horas não demoram a passar. Juntos, eles desviaram do mau tempo e nos possibilitaram momentos emocionantes pelo caminho, como conhecer a Elephant Island. Foi lá que o explorador Shackleton e sua tripulação encontraram abrigo quando perderam seu navio, em 1916, para serem resgatados – 25 meses depois – e o relato da aventura foi contado em detalhes nas deliciosas palestras comandadas pela equipe de historiadores a bordo.
Chegamos no Drake novamente e, mesmo maiores, as ondas já não me assustavam. Depois de quase 10 dias, me sentia tão à vontade que queria prolongar a temporada.
E, antes de terminar, respondo as perguntas que me trouxeram tantas dúvidas prestes a embarcar:
Será que vou passar frio? Não, o navio oferece uma sensacional parca em duas camadas que segura qualquer rajada.
Como será o calor dentro do navio? Temperatura agradável, mas bom deixar o casaco por perto para ir até o deque ver a vista de vez em quando.
Será que vou me molhar? Vai. Mas o casaco e as botas fornecidas pelo navio seguram a água também.
Qual o tamanho da aventura? Não é radical, mas é repleta de significados e, por isso, foi enorme para mim.
Quer saber mais sobre essa imersão na Antártica e programar a sua viagem pelo continente? Escreva para a Gabi no [email protected].
Uma autêntica fazenda na Toscana, uma casa pé na areia em St. Tropez, propriedades despretensiosas na costa iluminada de Portugal, refúgios embalados pela brisa de Ibiza e muito mais. O verão europeu se aproxima e, como de costume, nossos viajantes voltam a sonhar com alguns de seus cenários mais especiais.
E já que a melhor forma de aproveitar a temporada é ter uma villa para chamar de sua por alguns dias, vale conferir nossa seleção. Do Mediterrâneo à Provence, listamos refúgios que oferecem o máximo de conforto e exclusividade: é só escolher o seu lugar ao sol!
Ibiza
Eis uma das villas mais especiais de toda a ilha espanhola. Fica na praia de Cala Jondal e tem tudo o que os viajantes precisam em uma temporada de sombra e água fresca: jacuzzi, quadra de vôlei e cinema ao ar livre incluídos. Embalada pela brisa do mar e cercada por árvores, a piscina é daqueles lugares feitos para passar o dia todinho.
7 suítes | até 14 pessoas | diárias a partir de EUR 17.560
St. Tropez
Um verdadeiro paraíso para os eternos fãs do verão em St. Tropez, comme il faut. Debruçada sobre a praia de Pampelonne, a propriedade fica a poucos passos de clássicos locais como o Club 55 e seu jardim dá acesso direto ao Nikki beach. Entre os destaques, piscina aquecida, quadra de tênis e cinema ao ar livre, sonho!
8 quartos | até 16 pessoas | diárias a partir de EUR 16.815
Comporta
Um refúgio absolutamente único e especial para aproveitar as delícias de um verão sem pressa ao lado das suas pessoas favoritas. Cercado pelas típicas plantações de arroz de Comporta e a 10 minutos da praia, tem cottages cheios de bossa e até uma suíte na árvore. No mais, vale lembrar que nenhum lugar no mundo tem a mesma luz que Portugal no verão.
5 quartos | até 12 pessoas | diárias a partir de EUR 3.710
Mínimo de 14 noites
Provence
Imagine se hospedar em uma propriedade do século XVIII nos arredores de Avignon, com um daqueles pomares mágicos da Provence e girassóis a perder de vista – o projeto paisagístico é de Dominique Lafourcade, autoridade no assunto. Para completar, essa villa é repleta de amenities irresistíveis, que levam em conta detalhes minuciosos quando se pensa em férias paradisíacas – camas by Four Seasons compõem a lista.
9 quartos | até 18 pessoas | diárias a partir de EUR 11.440
Ibiza
Das suítes à academia, a vista para o mar é uma constante nessa casa localizada na região de Es Cubells. O décor tem o clima boho típico da ilha e a piscina infinita, debruçada sobre o Mediterrâneo, é um sonho.
6 quartos | até 12 pessoas | diárias a partir de EUR 18.570
San Gimignano, Toscana
Cercada por aquelas colinas verdinhas típicas da região, trata-se de uma autêntica fazenda toscana, toda restaurada, a poucos minutos de San Gimignano. Entre passeios por vinícolas e cidadezinhas charmosas, que tal descansar com esse visual?
5 quartos | até 10 pessoas | diárias a partir de EUR 2.360
Lisboa
Lisboa é sempre uma boa parada entre outros destinos de Portugal, então vale aproveitar a cidade com privacidade e conforto. A poucos minutos do centro e com uma vaga na garagem, esse loft é uma opção deliciosa para famílias ou grupos de amigos. E como o verão não dá trégua, tem até um simpático pátio com piscina.
5 quartos | até 10 pessoas | diárias a partir de EUR 3.180
*Mínimo de 2 noites
Chianti, Toscana
Não bastasse o clima de privacidade total deste refúgio cercado por oliveiras na região de Chianti, as experiências oferecidas também são especiais. Dono de pequenas vinícolas na vizinhança, o proprietário pode receber os hóspedes para tour privativos, além de oferecer mountain bikes para passeios por pequenos vilarejos. Ah: ainda tem academia e hamman.
9 quartos | até 18 pessoas | diárias a partir de EUR 4.350
Melides
O verão em Portugal é deliciosamente despretensioso e esse refúgio é a melhor prova disso. Cheio de bossa, fica debruçado entre o mar e as colinas de Melides que, depois de Comporta, é um dos destinos queridinhos da temporada de sol portuguesa. Passeios de bicicleta e cavalgadas ajudam a entrar no clima de slow travel local.
4 quartos | até 8 pessoas | diárias a partir de EUR 1.590
*Mínimo de 7 noites
Em busca de um refúgio especial no verão europeu? Fale com o seu consultor Matueté e conheça nossa seleção de villas em cenários paradisíacos.
Atenção aos viajantes em busca de jornadas fantásticas: nossa série Viajando com está de volta. Hoje é nossa sócia Anita Besson quem relembra suas mais incríveis descobertas e dá dicas preciosas do que viu – e viveu – mundo afora.
Filha de europeus, ela já nasceu com o pé na estrada e é daquelas viajantes incansáveis, que só sossegam quando descobrem – in loco – cada detalhe de um destino inexplorado, ou os mais autênticos segredos de lugares que são velhos conhecidos. A seguir, ela divide conosco experiências singulares: caneta e papel em mãos porque a gente garante que vale anotar cada linha.
Se você pudesse viajar para qualquer lugar amanhã, para onde iria?
“Socotra: não vejo a hora de descobrir essa ilha remota no Iêmen, com suas árvores meio psicodélicas, água transparente e uma infinidade de dunas. Também quero muito mergulhar no mar impressionantemente azul das Filipinas, principalmente nas ilhas de Palawan e Siargao. Me aguardem!”
Todo mundo tem uma história curiosa de viagem. Conte pra gente um fato estranho que aconteceu com você.
“Quando fui para o Egito, minha mala não chegou e eu tive que embarcar em um cruzeiro pelo Nilo no dia seguinte. Tentei comprar alguns itens básicos no bazar de Aswan, mas não teve jeito. Passei três dias usando a mesma roupa (que eu lavava à noite rsrs) e o assunto virou piada entre os passageiros do navio, que sabiam da história. Quando minha bagagem chegou, todo mundo comemorou!”
Qual a memória de viagem que mais aquece o seu coração?
“Minha mãe foi minha primeira companheira de viagem e despertou em mim o gosto por aventuras. Desde que eu era pequena, ela me carregava pelos quatro cantos do mundo e por suas andanças pela Itália – ela era italiana e adorávamos a alegria do país. Com o passar do tempo, os papéis se inverteram e nunca esqueço de uma jornada que organizei para a Escandinávia. Partimos em busca do sol da meia noite e, até hoje, guardo memórias calorosas daqueles dias.”
A refeição mais memorável que já aconteceu em uma viagem.
“Não importa quantas vezes eu visite o Lo Scoglio da Tommaso, na Costa Amalfitana: a experiência é sempre inesquecível! A começar pela Antonia, que sempre recebe os viajantes com um lindo sorriso. O restaurante está no comando da mesma família desde 1958 e faz o melhor spaghetti ai pomodorini gialli que já comi. Para completar, eles têm uma horta maravilhosa, que serve de base para as receitas.”
Conte pra gente seu segredo, aquele cantinho no mundo que só você conhece.
“Desde pequena, eu tenho uma ligação especial com Cordon, um vilarejo nos Alpes Franceses com uma vista incrível do Mont Blanc. Foi lá, ainda na minha juventude, que aprendi a esquiar e a apreciar caminhadas pelas montanhas no verão. E, até hoje, gosto de visitar o destino para ver o céu mudar de cor ao longo do dia, terminando com um pôr do sol rosa.”
Um quarto de hotel que te faz sonhar acordada…
“O do La Réserve em Ramatuelle. Com arquitetura super moderna do Jean-Michel Wilmotte, tem suítes amplas, iluminadas e com vista para o mar. O problema é conseguir sair para passear, impossível!”
Qual o maior choque cultural que já viveu?
“Fui muito impactada pela tribo semi nômade Himba, que visitei na Namíbia. Mesmo vivendo em condições precárias, em um cenário árido e inóspito, eles estão sempre com um sorriso no rosto. Faz a gente refletir!”
Qual o seu filme, livro ou programa de TV sobre viagens favorito?
“Acabei de ler France en Privé e Italie en Privé, de Herbert Ypma, que traz dicas preciosas sobre regiões desses dois países que adoro. Mas quando viajo, o guia Michelin é meu grande e eterno companheiro.”
O que te motiva a viajar?
“Expandir meus horizontes e, acima de tudo, aprender, sempre aprender. Sobre pessoas, culturas, saberes e sabores diferentes. Quando ouço falar sobre algum lugar desconhecido, só sossego quando descubro tudo sobre ele. Sempre fui curiosa e sigo aumentando a minha lista de desejos.”