Matueté Blog
12 de junho de 2022

:: RELATOS DE VIAGEM

A magia do Egito por Susanna Lemann

 

No começo do ano, Susanna Lemann realizou um desejo antigo: desbravar o Egito ao lado da família. Aqui, ela conta detalhes sobre essa jornada mágica, que incluiu dias navegando pelo Nilo e noites a luz de velas no deserto.


Fazia muito tempo que o Egito estava na minha bucket list e passamos a pandemia planejando essa viagem que, para mim, é definitivamente uma experiência once in a lifetime. Nosso ponto de encontro – estávamos em 13 pessoas – foi o Cairo e mal pude acreditar quando vi todos reunidos: em tempos mais restritivos, quando isso acontece, já é uma vitória!

Cairo é uma cidade poluída e barulhenta, mas tem bons hotéis e serve como ponto de partida para visitar lugares imperdíveis, caso das Pirâmides de Gizé e do Museu Egipcio. Ali, já ficou muito claro para todos nós um fator essencial desta viagem: a presença de um bom guia. Com nosso historiador Mohamed, escolhido a dedo pela Matueté, túmulos e templos ganharam vida própria e pudemos nos transportar até três mil anos atrás.

Depois do Cairo, seguimos até Luxor para mais aprendizados e aventuras, como a visita privativa ao túmulo da rainha Nefertari, highlight absoluto entre os passeios históricos, e o voo de balão sobre o Vale dos Reis.


Sobre o Nilo

 

 

Outro ponto alto do roteiro organizado pela Matueté foi o trecho entre Luxor e Aswan. Imagine navegar pelo Nilo em uma dahabiya, aquelas embarcações típicas do Egito, mas em uma versão privativa e cheia de bossa. Tivemos tempo suficiente para conhecer comunidades locais e caminhar por sítios históricos e bem conservados, como o túmulo de El Kab, tudo isso no nosso ritmo, bem slow travel

equipe era autêntica e muito cuidadosa: todo dia éramos surpreendidos com refeições deliciosas, passeios fora do óbvio e até festa de aniversário com direito a música e dança. 


Mil e uma noites

 

A jornada pelo Egito não poderia ter terminado em um cenário mais especial: um ecolodge bastante romântico no Oásis de Siwa. Sem eletricidade, nem wi-fi, foi a escolha perfeita para refletir sobre tudo que vivemos nos dias anteriores. 

É um lugar para mergulhar em experiências mais autênticas, como conhecer uma fazenda de tâmaras e visitar um mercado com artesanatos feitos pelos povos da região  – e bem diferentes dos artigos “made in China” que encontramos em paradas mais turísticas. Para fechar a temporada com chave de ouro, nada melhor do que os jantares à luz de velas, ouvindo as histórias dos desbravadores que passavam por aquelas terras há muitos e muitos anos. O Egito é definitivamente uma viagem transformadora

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