Integrante da equipe Matueté e apaixonado por natureza, Pedro Treacher aproveitou alguns dias de folga no último feriado para conhecer os encantos do Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal. Além de diversas atividades como caminhadas, trilhas de bike, cavalgada e canoagem, ele experimentou o Safari Aéreo e conta como foi sobrevoar uma das reservas mais antigas do país.
“A bordo de um monomotor Cessna 206, voei com o piloto Firmo, o mais viajado e experiente piloto do Pantanal. O visual é inacreditável, revela todas as faces de uma terra vasta – maior que a soma da área de Portugal, Bélgica, Holanda e Suíça – múltipla, ora alagada ora seca, e que preserva uma variedade enorme de mamíferos e aves raras.
O voo pode ser bem baixo, perto suficiente para avistar animais, ou mais alto, perfeito para tirar fotos incríveis do lugar. Lá de cima, tem-se a impressão de estar em uma imensidão verde e alagada (pelo menos nessa época onde as águas ainda abundam). A única influência humana visível é o gado espalhado pelas planícies e raras sedes de fazendas, que parecem ocupar um mínimo espaço dentre o verde quase infinito”.
Pela primeira vez na China, a integrante da equipe Matueté, Maria Eugênia Pagano, divide aqui suas impressões e seleciona o que há de melhor na capital do país, Beijing. “Incrível pensar como a China cresceu depois da Revolução Cultural (1966-1976). Além disso, impressiona constatar a rapidez com que eles destroem bairros antigos para construir prédios gigantes e ultramodernos”.
BEIJING
Uma das coisas que mais me surpreendeu foi ver como os chineses fazem turismo no próprio país. Quando fui a Beijing e a Cidade Proibida era feriado na China, e os principais pontos turísticos estavam abarrotados de chineses.
Hutong | O tour de pedicab – uma espécie de taxi sobre três rodas – pelo bairro antigo de Beijing é super recomendado. A visita é uma viagem ao passado, especificamente ao período da dinastia Yuan (1268-1364). Ali tudo parece ter parado no tempo e ainda é possível ver velhinhos jogando xadrez chinês ou lojinhas de snack tradicionais como jian Bing, uma espécie de panquecas, e baozi (pãezinhos).
Durante o passeio é possível conhecer uma família local e entender como eles viviam, e como algumas famílias ainda vivem. As casas são muito pequenas, com o quarto e sala juntos e uma cozinha diminuta. Os banheiros, por exemplo, são coletivos e ficam do lado de fora.
Cidade Proibida |O palácio imperial da China é um complexo gigante, com 980 edifícios e impressiona pelo tamanho.Alguns dos mais de 9.999 cômodos não podem ser visitados pelo turista. Apenas este ano, os quartos das imperatriz e concubinas foram abertos ao público.
Grande Muralha | Vale a pena subir de cable car para conhecer essa incrível construção. Os mais animados podem descer de toboggan ride, que no começo achei que era uma boia, mas na verdade é um carrinho. São mais de dois minutos de descida.
Apesar de cansado dos dias corridos de viagem, acordo animado com o sol forte. Começo o dia na Fazenda Bom Jesus, uma extensa propriedade produtiva de gado de corte e que conta com um pequeno centro de reabilitação de vida selvagem (fechado para visita) de animais apreendidos pelas autoridades locais e enviados para se reacostumarem com a natureza. O ecossistema da fazenda é uma pequena representação do que podemos encontrar na Ilha: Campos de várzeas, e planícies inundáveis, Matas de terra firme e Manguezal.
Depois da visita sigo em direção a Belém. A viagem foi tranquila, num balanço gostoso do rio Pará, como é conhecido o rio Amazonas por ali. Durante a navegação saboreei água de coco, tapioca doce, chopo de taperabá e uma pancadona de chuva amazônica. Cheguei com o fim de tarde em Belém, já com saudades de Marajó!
O dia é de céu azul na ilha e subimos o rio Paracaury em direção a fazenda Sanjo. No caminho, aproveito para conhecer o furo do Miguelão – segundo uma lenda local, Miguel era um caixeiro viajante de origem árabe que chegou a região no fim do séc XIX que mandou construir um furo para cruzar do rio Paracaury a outros pequenos rios da região. Esse furo corta uma vegetação de mangue e floresta de várzea e não possui mais de 20metros de largura nos seus trechos mais largos, o que dá a sensação de estar sendo coberto pela alta floresta do mangue Marajoara.
Após o passeio no furo seguimos subindo o rio para a fazenda Sanjo. Mal desembarcamos num igarapé da fazenda e lá estavam dos vaqueiros nos aguardando com 2 búfalos de montaria! Subimos nos calmos búfalos marajoaras e andamos por com uns 20 min até chegar a sede da Fazenda. De lá saí a cavalo com mais dois vaqueiros para buscar uma manada com cerca de 50 búfalos, que precisava ser deslocada em direção a um campo alagado. Depois de mais de 40 minutos com água quase passando dos meus joelhos chegamos ao curral.
Continuo o passeio para conhecer um outro ponto da ilha, na fazenda Nossa Senhora do Carmo, no município de Cachoeira do Arari. Um caminho belíssimo por rios da região. No fim do dia volto à cidade de Soure para jantar em um simples bar da região e provar a concorrida coxinha de carangueijo, comum na ilha. Degusto essa iguaria e acabo o dia cansado, mas feliz da vida.
Integrante da equipe Matueté, Pedro Treacher conta os desafios e belezas de enfrentar os 9 km de subida até o topo da Serra de São José em Tiradentes, Minas Gerais.
A Serra de São José, que se debruça sobre Tiradentes em forma de dois paredões, é um prato cheio pra quem, como eu, não perde a oportunidade de desviar um pouco o olhar da cidade e se enfiar no mato! Com certeza, vale cada hora (e cada passo) gastos para subir ao topo! Antes de me aventurar morro acima, conversei com moradores e guias locais sobre a duração e distâncias das trilhas. Cheguei a conclusão que deveria fazer o circuito da Trilha do Carteiro, Vale das Libélulas e voltar pela Crista da Serra, que forma um percurso circular de aproximadamente 9 km. Aproximadamente, porque ao perguntar para moradores do entorno da entrada da trilha ouvia:
– Ah, são uns 5 km mineiros.
– Quilômetros Mineiros?
– Sim, vai seguindo, “devagarin’’, que chega, tem erro não…
A Trilha é tranquila, bem marcada e com visuais deslumbrantes. Quase no topo da Trilha do Carteiro chega-se a um passo com calçamento de pedras, feito pelos escravos perto do ano de 1750, no auge da exploração de ouro na região, para facilitar a comunicação da Vila de São José (atual Tiradentes) com as vilas ao norte da Serra.
Como os carteiros buscavam sempre o menor e mais fácil caminho, a trilha sobe pela parte menos inclinada da Serra. Nossas pernas agradecem! O topo da Serra tem mata bem preservada e uma trilha plana pelo Vale das Libélulas (que não ganhou esse nome à toa), com uma vegetação de Cerrado repleto de Sempre-Vivas e Canelas de Ema. A Volta pela Crista da Serra oferece vistas lindas, com mirantes de 1260m de altitude. Cheguei a cidade 200 fotos e quatro horas de caminhada depois, ansioso para um merecido almoço típico mineiro.
Após um café da manhã especial, tendo o rio Paracauary como pano de fundo, saímos eu e o Gelderson para conhecer a Fazenda São Jerônimo, há apenas 20min de carro da pousada. Fomos recebidos pelo condutor local que nos levou até as margens de um igapó, onde entramos numa canoa a remo. Seguimos o passeio navegando a favor da correnteza. O visual é lindo, com uma bem preservada mata ciliar, muitas palmeiras e outras árvores de grande porte, (raro em mangues de qualquer lugar do mundo, mas não nos mangues de Marajó).
Depois de 30 minutos remando chegamos a um ponto belíssimo, onde este igapó se divide em dois: a direita ele encontra o mar e a esquerda o igapó em meio ao mangue, e suas águas se espalham pela emaranhada vegetação desse ecossistema. Encontramos uma trilha suspensa feita em madeira, que cruza o mangue, e o que se vê é simplesmente de outro mundo! As árvores de mais de 25 metros, com suas enormes raízes aéreas, se emaranham com arbustos e outras árvores menores. Só estando lá para entender esse lugar, onde moram dezenas de milhares de caranguejos no chão e inúmeras aves, entre elas pica paus da cabeça vermelha e da cabeça azul.
Depois da experiência de caminhar no mangue por uns 20min, encontramos dois desconfiados, mas amigáveis, búfalos e com a ajuda de uma pequena plataforma montamos nesses animais de mais de 800kg. O passeio é tranquilo e, apesar dos animais serem mansos, eles tem personalidade. Os búfalos escolhem os caminhos que mais lhes convém.
À noite a programação de jantar foi diferente! Eu e o Gelderson rumamos novamente para a Comunidade do Pesqueiro, já que fomos convidados para assistir a apresentação do Carimbo, a música e dança típica mais famosa de toda a Amazônia e ainda muito popular no Pará. O evento é uma festa organizada pela associação de mulheres e de pescadores locais para homenagear as mães da comunidade. Tem sorteio de brindes, comidas típicas a base de frutos do mar, música brega, carimbo, musica pop, trilha sonora da novela das 8 e muito mais. Muito divertido! Começa a apresentação da dança de Carimbo e lá vou eu tirar um monte de fotos. No final, sou convidado a dançar um pouquinho e mostro minha “habilidade” no Carimbo.
Logo cedo chego a uma comunidade de Pesqueiro, que fica a 20 minutos de Soure. A faixa de areia é extensa e dura, e só acaba bem pertinho de uma vegetação que mistura mangue e coqueiros. Nossa missão é encontrar o famoso “Turú” dentro do mangue de Pesqueiro, que faz parte da RESEX da Marinha, uma área de proteção ambiental determinada pelo governo federal e administrada pelo ICMBIO (Inst. Chico Mendes) em conjunto com os moradores locais.
Em menos de 50 metros de trilha o Dinei, vulgo Jacaré, encontra no primeiro tronco de árvore caído no chão esses moluscos vermiformes, que lembram uma minhoca esbranquiçada, quase transparente, de consistência gelatinosa. Em poucas machadadas eles aparecem as dezenas, sempre dentro do tronco úmido em decomposição das grandes arvores que caem no mangue.
Determinado, Jacaré passa uns quinze minutos até encontrar um turu de quase 30 cm. Orgulhoso da descoberta, ele coloca um punhado deles numa cuia e lá vamos nós retornar a praia para lavar os bichos e provar a iguaria, um alimento riquíssimo em proteína e cálcio e, dizem, um ótimo revitalizante sexual….é o Viagra marajoara!
Chegou a hora da degustação. O turú é colocado rapidamente numa cuia contendo sal e limão e aí é só “mandar pra dentro”. Alguns preferem comê-lo como ostra, ou seja, engolindo o molusco, mas a maioria, como eu, mastigam suavemente a iguaria, que depois de limpa fica com quase nenhuma gosma e parece muito mais palatável do que quando retirada da madeira em decomposição do mangue.
O sabor é suave e único, pode-se dizer até gostoso para quem nunca provou antes. Com o implemento de outros molhos ou condimentos, como por exemplo wasabi ou pimenta vira um aperitivo e tanto. Nos despedimos de Jacaré e embarcamos na canoa do tipo rabeta pelo rio de Pesqueiro. A paisagem é belíssima. O rio é margeado por uma vegetação comum em áreas próximas a comunidades na Amazônia Atlântica: coqueiros, palmeiras de açaí e vegetação de mangue se entrelaçam e fazem o visual ser inesquecível.
Após a prazerosa manhã na comunidade de pesqueiro seguimos para ver a ponta da praia no pesqueiro. Fomos almoçar no restaurante Paraíso Tropical, local agradável em meio a plantas e objetos coloridos pendurados nos galhos das árvores. Experimentei um prato a base de carne de caranguejo, vizinho de mangue do turú. Aprovadíssimo!
No fim da tarde fui ao Atelier do artista Ronaldo, a apenas 15 minutos do centro da cidade. Ronaldo trabalha com troncos de arvores e pedaços de madeira achados nas praias da região, mas suas habilidades também podem ser vista nas peças de cerâmica. Ele é um dos raros artistas que transformam o barro nas famosas cerâmicas marajoaras.
A visita ao famoso Mercado Ver-o-Peso (veja aqui o TED realizado este ano sobre o mercado) começou às cinco da manhã. Da Cidade Velha desci caminhando pelos paralelepípedos da rua da Ladeira, com mais de 400 anos de história, e que do largo da Catedral da Sé nos leva a “feira do açai”, um dos espaços no grande complexo do mercado. A primeira visão é de um caos controlado – por mais incrível que possa parecer. Centenas de paneiros de açaí espalhados pelo chão são negociados por seus donos e compradores locais.
De lá, o cheiro de peixe no ar, acentuado pelo calor de 27 e 28°, nos indicava a área em que pescadores das mais diversas regiões do Pará comercializam uma incrível variedade de espécies. Já com o sol forte das sete da manhã, sigo para a parte de verduras, temperos e frutas. Os aromas dos temperos misturam-se no ar e a variedade de frutos de palmeiras como o bacuri, taperebá, buriti, pupunha, tucumã enchem os olhos. Provei o sapoti, uma frutinha visualmente sem graça, meio acinzentada, mas de textura macia e gosto doce, que lembra de longe uma tâmara.
Para minha sorte, quem me mostra o restante do Ver O Peso é o guia Cícero, um senhor de mais ou menos 56 anos, de espírito jovem, muito bem relacionado no mercado. Um dos pontos altos da visita foi a barraca 27 da Beth Cheirosinha, que vende dezenas de perfumes, loções, pomadas e ervas para qualquer tipo de problemas, de desilusão amorosa a mal olhado. Confesso que comprei alguns vidrinhos de “Mão Aberta”, “Chama Mulher”, “Mil Homens” e ‘Carrapatinho” para os meus colegas.
Mortos de fome, saímos em direção ao Ponto do Açaí. Um lugar bacana, instalado num casarão antigo de parede de taipa. Provei pela primeira vez o peixe com açaí natural sem açúcar. No início o gosto é um tanto estranho, mas aos poucos fui curtindo a ideia.
E depois de tantas experiências olfativas, visuais e gustativas, segui finalmente em direção a Marajó. Naveguei por três horas em uma “barcão” com capacidade para 200 pessoas. O visual de Camará se aproximando ficou ainda mais bonito com a chuva da tarde. Era noite quando cheguei a cidade de Soure. Por enquanto, a fome só me fez conhecer na cidade o famoso queijo Marajoara de aperitivo, feito com leite de búfala, e crepe de camarão.
Dia 2 – Banhos de ervas, Maniçoba e as deliciosas cervejas amazônicas
Conhecer Boa Vista do Acará significa ter um gostinho da vida na floresta, mas perto da cidade grande. Lá pude ver a preparação artesanal da farinha de mandioca, colheita de Açaí direto do pé, participar do arranquio da priprioca (erva amazônica – veja Alexandra Forbes buscando compreender como Alex Atala incorporou a raiz da priprioca em seus pratos) e aprender como essa pequena planta ajuda a melhorar a vida das comunidades ribeirinhas na Amazônia com a venda para indústria cosmética e farmacêutica.
O Banho de Cheiro foi outra tradição amazônica que acompanhei de perto. É só escolher o que deseja e jogar no corpo uma água com a essência das mais diferentes ervas. Pode ser curativos, medicinais, energizantes ou até afrodisíacos.
Provei também a Maniçoba (folha da mandioca), um prato típico da região e que demora sete dias para cozinhar. A mandioca contém acido cianídrico em várias partes do vegetal, inclusive na folha, e por isso deve-se cozinhar a folha por sete dias, ligando e religando pacientemente a chama do fogão dezenas de vezes durante o processo. O prato tem gosto e textura de uma feijoada sem feijão! As folhas da mandioca são cozidas incansavelmente e no último dia são misturadas a carne de porco formando um caldo grosso. Muito bom!
A visita ao parque ecológico Mangal das Garças, em Belém, é outra boa pedida, já que abriga diversos espaços da fauna e flora amazônica, como o Guará, ave rara em outros locais do Brasil e de coloração vermelho vivo. A torre de observação guarda uma bela vista da cidade e da Baía de Guajará.
No fim do dia encarei a degustação das cervejas atersanais com toque amazônico feitas pela cervejaria Amazon Beer, como as Cervejas de Tapereba ou de Buriti – bebidas mais leves e frutadas.
Existem também os tipos mais comuns, entre Pilsen, Lager e Weiss. São cervejas de alta qualidade, que não deixam nada a desejar para as melhores cervejas artesanais fabricadas em outros cantos do Brasil. Foi uma grande surpresa encontrar cervejas da mais alta qualidade na Amazônia! Não resisti e já coloquei algumas na mala 🙂
* Relembre o primeiro dia da expedição Belém/Marajó
Marcel Barranco, da equipe Matueté, embarcou para uma viagem de sete dias por Belém e Marajó, no Pará. Aqui ele divide um pouco dos lugares, impressões e experiências em cada etapa da viagem.
Dia 1 – Chegada em Belém
O voo de três horas e meia foi tranquilo e cruzou três biomas brasileiros – Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia. Pousei em Belém às 15:45 de um sábado nublado e logo encontrei o Gelderson, parceiro local da Matueté no Pará. Em meu primeiro contato com a cidade já pude perceber como a música está mesmo presente na vida dos paraenses. Do caminho até a marina só se ouvia pelas ruas o brega e sua variação mais popular, o technobrega.
A caminho da Cidade Velha, passamos em frente a famosa “portinha”, uma pequena entrada de um sobrado do século XIX que faz sucessos entra a galera descolada-intelectual com a venda de salgados e snacks típicos paraenses (aberto apenas às sextas, sábados e domingos). Um giro pela praça e você está cercado pelos centenários prédios públicos e igrejas de arquitetura portuguesa colonial, muito bem preservados. A recém-reformada Catedral da Sé impressiona por fora e rende muitas fotos para quem gosta de construções históricas.
À noite segui para o Remanso do Peixe, do premiado Chef Thiago Castanho. O restaurante, um simpático sobrado adaptado, fica dentro de uma vilazinha, numa rua sem saída, e tem ambiente agradável. A moqueca de pirarucu com leite de coco, banana da terra e ameixa estava simplesmente deliciosa, com textura cremosa, nada enjoativa, e o peixe sabiamente dessalgado.
A cidade não é só musical durante o dia, mas principalmente a noite. Passamos pelas principais ruas do atual “bairro da balada”, o Umarizal, com bares para todos lados e gostos. Fácil perceber que o belenense é um povo de hábito noturnos e muito animado após o pôr do sol.
A última parada foi na Estação das Docas, um complexo turístico inaugurado no antigo porto de Belém com espaço para gastronomia, moda e eventos. Lá provei o sorvete Pará da sorveteria Cairu, que combina dois dos mais simbólicos e adorados alimentos da região, o açaí e a Macaxeira… aprovadíssimo!