Antes mesmo de abrir as portas, uma exposição em Londres quebrou recorde de bilheteria com mais de 50 mil ingressos vendidos. E o motivo de tanto sucesso tem um nome: David Bowie. A mostra “David Bowie is”, inaugurada no dia 23 de março no Museu Victoria &Albert, reúne desde figurinos extravagantes do músico até rascunhos de canções do ícone da música britânica. Documentos raros, fotos de acervo pessoal e trechos de shows e entrevistas também integram a exposição, que segue até 11 de agosto deste ano.
Nos fones espalhados pelo museu, comentários e músicas do artista guiam o visitante por desenhos, figurinos e exemplos de uma verdadeira obsessão que David Bowie tem por sua imagem e processo de criação. E além da retrospectiva do músico, quem passar por lá poderá conferir também as músicas de seu último “The Next Day” que, desde a estreia, ocupa o primeiro lugar nas listas de vendas britânicas.
Há exato um mês dos Jogos Olímpicos de Londres, muitos atletas já estão de malas prontas e batimento acelerado para a competição. A brasileira Fabiana Murer, recordista sul americana de salto em vara, é uma das atletas que tem vaga garantida no programa de atletismo.
Mesmo preparada para enfrentar a favorita, a russa Yelena Isinbayeva, Fabiana – única campeã mundial do atletismo brasileiro – confessa que rola um friozinho na barriga na busca pela medalha. “Sei que uma medalha olímpica não é fácil. Vou enfrentar pelo menos seis outras atletas com chance de pódio. O salto com vara feminino será uma prova bem competitiva na Olimpíada, com muitas rivais”, afirma.
E, para não desanimar, ela aposta na marca de de 4,95m. “Dessa vez tive mais tempo para me preparar, aperfeiçoar a técnica de salto Fiz apenas cinco provas até a Olimpíada, o suficiente para eu ganhar ritmo, ter confiança e competir bem”, comenta a atleta.
Além de Fabiana Murer representar o Brasil, outros 229 brasileiros, de 27 modalidades, foram escalados para usar o uniforme do país em Londres. “Não penso ‘é ouro ou nada’. Quero o bronze, a prata, o ouro. Vou construir passo a passo”, pondera.
Para quem quer acompanhar de perto a participação de Fabiana e outros atletas brasileiros em Londres, ainda há ingressos para as competições e alguns bons hotéis com vagas disponíveis. O The Arch London, hotel design bacana, filiado a Small Luxury Hotels of the World, conta com quartos a partir de de £ 399.00 para o período das Olimpíadas, com disponibilidade inclusive para a disputada noite de abertura.
A quase um mês das Olimpíadas, Londres prepara-se para a chegada de uma multidão de atletas, turistas e jornalistas. Mas, apesar da proximidade dos jogos, ainda é possível comprar ingressos, encontrar um bom hotel e conferir algumas competições.
Ingressos – Claro que as principais competições já estão esgotadas, mas ainda é possível conseguir entradas para partidas de basquete, futebol, vôlei e outras modalidades.
Para quem não tem nenhuma preferência no roteiro, vale acompanhar as provas ao ar livre. A maratona olímpica, por exemplo, vai passar por pontos turísticos da cidade, como Torre de Londres, Catedral St. Paul e Palácio de Buckingham. Os eventos de vela também serão uma boa oportunidade para visitar as praias da cidade de Weymonuth. Aproveite para ir a Golden Sands.
Hotéis – Para os fanáticos por esporte – e que não querem perder nem mesmo as apresentações de levantamento de peso – a boa dica é optar pelos bairros Essex e Hertfordshire, ao norte da cidade, mais próximo à Vila Olímpica que o super visitado West londrino.
Estrutura – Londres está munida de força extra para receber os Jogos Olímpicos. Só no aerporto de Heathrow mais de mil voluntários estarão a postos para esclarecer dúvidas e auxiliar os embarques. Um mapa desenvolvido pelo Secretaria de Transporte de Londres mostrará o trânsito durante os jogos, e as melhores rotas para fugir de congestionamentos e metrôs lotados. Os mais animados podem optar por ir a pé quando possível ou utilizar os serviços de aluguel de bikes.
Claro que, além das Olimpíadas, Londres oferece uma infinidade de atrações como museus e prédios históricos. Evite filas comprando os ingressos antes. Durante os jogos também será possível conferir shows e espetáculos da programação Cultural Olympiad.
Dica de leitura: O guia Eat London 2 é uma reedição do primeiro guia publicado em 2007, e reúne todos os principais restaurantes de Londres – desde os mais sofisticados até lugares que só os locais tem o prazer de conhecer. É bem provavél que não haverá um canto tranquilo na cidade, por isso espere por filas e atendimento demorado.
Enquanto São Paulo e outras capitais brasileiras, como Recife e Rio de Janeiro, tentam encontrar lugar no trânsito para as bicicletas, muitos países há anos têm espaço para a circulação das magrelas. E já que por aqui ainda é difícil conciliar a vida em duas rodas, os viajantes podem ter um gostinho de circular com a energia das próprias pernas em algumas cidades do mundo.
Amsterdã – É mais fácil ser atingido por uma bike do que pelos carros que circulam entre os canais de Amsterdã. Ali virou charme andar sobre duas rodas e não faltam serviços de aluguel pela cidade, tanto em hotéis quanto em bicicletários. Em todo país são mais de 20 mi quilômetros de ciclovias e trechos para passeios de bicicleta. http://www.bikecity.nl/
Copenhague – Assim como Amsterdam, a capital dinamarquesa é exemplo de cidade sobre duas rodas, já que 37 % da população usa bike para se locomover. Até 2015 é esperado que metade dos moradores adote a magrela. http://www.bycyklen.dk/
Barcelona – As bicicletas também tem lugar cativo em Barcelona e mais de 150 km de vias são destinados à magrela. Na cidade catalã funciona o Bicing – sistema de empréstimos de bicicletas com 413 estações de retirada e devolução. https://www.bicing.cat/
Berlim – O fato de a cidade ser plana ajuda, e muito, o deslocamento pelos 650 km de ciclovias disponíveis na cidade – em toda Alemanha são 35 mil km de faixas para bikes. Só em Berlim são mais de 500 mil ciclistas deslocando-se diariamente. É possível ir, inclusive, de Berlim a Copenhague em uma ciclovia de 650 quilômetros. http://fattirebiketours.com/
Bogotá – Em Bogotá as ciclovias foram incluídas no sistema de transporte público, e já somam 300 quilômetros. Assim como em São Paulo, aos domingos e feriados algumas faixas da cidade também são interditadas para ciclistas. O próprio Instituto Distrital de Recreación y Deportes de Bogotá (IDRD) promove empréstimo de bicicleta e auxilio para quem quer aprender andar. http://www.cicloruta.org/
Buenos Aires – A cidade ainda está caminhando para a construção de mais ciclofaixas, mas por enquanto 70 quilômetros do asfalto de Buenoa Aires pertencem integralmente às bikes. Na capital portenha também é possível pegar gratuitamente as bicicletas e utilizá-las por duas horas. http://www.mejorenbici.org/
Londres – Até este ano a cidade oferecerá à população 10 ciclovias em estradas. Londres também é pioneira no incentivo ao uso de bicicletas. Os londrinos que optam pela bike podem ganhar pontos, transformados em prêmios e descontos. A pontuação é computada através de um aplicativo de celular que passará a funcionar ainda este ano. http://www.londonbicycle.com/
Munique – A cidade alemã conta com 1.200 quilômetros de ciclovias. O turista pode se aventurar sozinho com uma bike emprestada ou participar de passeios turísticos sobre duas rodas. http://www.muenchen.de
Nova York – Apesar de o trânsito por lá ser um tanto opressor, a cidade oferece 400 quilômetros de ciclovias e vias livres de carros, e que passam por pontos turísticos da cidade como o Central Park e o Rio Hudson. Algumas empresas alugam as bikes e organizem tours pela cidade. http://bikethebigapple.com
Paris – Amsterdã é conhecida como a cidade das bikes, mas é a capital francesa que tem o maior sistema de empréstimos de bicicletas do mundo. Criado há cinco anos, o Vélib disponibiliza 20 mil magrelas para moradores e turistas, espalhadas em 1.800 estações. Até 2014 a cidade deverá ter 700 quilômetros de ciclovias. http://www.velib.paris.fr