Em 2015 estive em Nova York, que é sempre pulsante e cheia de experiências únicas.
Aproveitei para conhecer alguns dos melhores food trucks da cidade acompanhado de um crítico gastronômico do The New York Times, caminhar pelas galerias de arte no Soho e fazer uma visita privativa no Moma, ambos acompanhados de um art expert.
Também visitei o Chile, um destino excelente para brasileiros graças a sua riquíssima diversidade.
Recomendo a região de Pucon, que fica a 1 hora de voo de Santiago e ainda é pouco explorada.
Vale a pena se hospedar na Hacienda Vira Vira, sofisticada e low profile, com vista privilegiada para o vulcão Villarrica e várias atividades outdoor.
Vale conhecer também a região vinícola de Millahue com paisagens lindas que mudam de cor dependendo da época do ano. A dica por lá é ficar no contemporâneo Hotel Vina Vik, que tem vinícola própria e serviço impecável, além dos deliciosos passeios a cavalo pelos parreirais da propriedade.
No ano passado estive em Miami participando da Limited Edition, uma feira de turismo inovadora, dedicada ao mercado de viagens contemporâneo. Aproveitei para conhecer as últimas novidades e tendências do setor, foi ótimo.
Em outubro visitei o País Basco e adorei San Sebastian.Como a gastronomia por lá é referência mundial, almocei no restaurante Eme Be do famoso chef Martín Berasategui. Riquíssima em cultura, história e gastronomia, a região tem o poder de encantar todo e qualquer viajante que coloca os pés por lá.
Apesar das cidades mais conhecidas serem Bilbao, San Sebastian e, do lado francês, Biarritz e Bayonne, o País Basco é formado também por diversas vilas pequenininhas e charmosas. Casinhas brancas, ruas de pedra e jardins coloridos perdidos no meio dos Pirineus fazem desse destino um lugar único.
Estive também em Bilbao, uma cidade super charmosa e com o clima gostoso. Visitei o Museu Guggenheim, que é imperdível! O museu foi construído com placas de titânio inspiradas em escamas de peixes e pode ser considerado uma obra de arte em si mesmo. O interior tem iluminação natural e parece um labirinto com escadas, vidros e colunas por todos os lados.
Em 2015 estive na China para conhecer as maravilhas de Pequim, a Muralha e os Guerreiros de Terracota.
Recomendo descer a muralha de tobogã (experiência animadíssima!) e os hotéis Península Shangai, com suas vistas de tirar o fôlego e o Opossite House, em Pequim, que tem dois restaurantes deliciosos.
Visitei a Cidade do Cabo para explorar a gastronomia local e adorei o restaurante Greenhouse, perfeito para quem curte um bom vinho sul africano.
Estive também em Nova York (cidade que eu amo e volto ano após ano) e sugiro o Spoted Pig, um gastropub divertido e informal no West Village com uma merecidíssima estrela no guia Michellin.
Outro programa obrigatório por lá é passar uma noite no Smoke Jazz and Supper Club, mas é bom saber que reservas são obrigatórias e quase impossíveis.
Durante o Carnaval de 2015, fugi da bagunça me refugiando na Praia de Moreré, no lado sul e mais isolado da Ilha de Boipeba (BA).
O lugar é incrível, com praias desertas mesmo no carnaval, piscinas naturais e aquela combinação de mar/sol da Bahia que é difícil de bater. Boipeba tem um acesso difícil, mas para quem gosta de sossego e topa abrir mão de hospedagens de luxo, é um destino ótimo.
Em agosto embarquei numa expedição de alta montanha de 3 semanas pelos Andes Peruanos, mais precisamente na Cordilheira Huayhuash. Foi uma viagem que exigiu um enorme treinamento e preparo físico, mas que foi totalmente compensadora. Com certeza a paisagem de montanha mais bonita que já vi!
Nunca tinha vivenciado uma viagem tão extrema, seja pelos riscos envolvidos, pelo preparo físico exigido ou pela temperatura durante o acampamento a noite (-15ºC); mas valeu cada passo.
Ainda estive em Manaus, revendo os barcos operados pela Matueté na região do Rio Negro e visitei a região da Serra do Espinhaço, em MG, paraíso de mountain bike no Brasil.
Meu plano para 2016 é revisitar a Chapada Diamantina, principal destino de trekking no país, seja para caminhadas de 1 dia, como para travessias longas. Além de visitar grutas, cachoeiras e mirantes.
Comecei 2015 com o pé direito, na badalada Tulum, no México. Lembra Trancoso há alguns anos atrás, com seus restaurantes gostosos, lojinhas charmosas e clima boho chic!
Em abril fui para o Japão ver as cerejeiras e brindei meu aniversário no Izakaia – um tipo de bar- de Tokyo. Nessa mesma viagem fiquei em 3 Ryokans de estilos diferentes e aluguei um apartamento às margens de um canal de Gion em Kyoto.
Comi absolutamente tudo: tempurá 2 estrelas Michelin, sushi de Wagyu nas ruas de Takayama, frutas perfeitas no mercado de Kanazawa. Descobri um país fascinante e quero voltar para lá logo.
Ainda no primeiro semestre, vi o comecinho do verão europeu na Costa Brava espanhola, fazendo uma viagem de carro de Barcelona a Cadaqués. A região é linda, com cidadezinhas medievais, museus-casa de Salvador Dali e é uma escapada perfeita para um feriado um pouco mais longo.
Um pouco depois conheci uma ilha da fantasia nas Seychelles, um paraíso tropical “comme il fault”, com coqueiros, mar azul turquesa, areia branca, vegetação luxuriante, tudo que se tem direito.
Fui ainda para Chicago e me encantei com a arquitetura da cidade e dos subúrbios, onde fiz um passeio de bike im perdível pelas casas de Frank Lloyd Wright. Em novembro revisitei Marrakech e fui até os Atlas, destino perfeito para quem gosta de caminhadas nas montanhas.
O ano terminou branco: passei o réveillon na Rússia, foi lindo ver São Petersburgo coberta de neve e os fogos de ano novo sobre o rio Neva!
Já planejei um pouco de 2016: vou para Israel no Carnaval e quero relaxar em alguma ilha pacata da Grécia no segundo semestre.
A Matueté lida, desde 2002, com o que existe de mais precioso e fugidio: o tempo.
Nossa matéria-prima é o tempo livre, o tempo reservado para o prazer e a descoberta, o descanso e a aventura.
Esse tempo da fruição descomprometida é o verdadeiro luxo de nossa época; nosso objetivo é ajudar cada cliente a aproveitar ao máximo essesraros momentos.
Ao longo de nossa trajetória, no entanto, testemunhamos transformações na maneira como as pessoas aproveitam esse tempo livre. Ir a lugares remotos com todo conforto e infraestrutura, era, há alguns anos, algo raro e surpreendente.
Nascemos para atender a essa demanda, trabalhando com o que chamamos de turismo de experiência.
Hoje, porém, a viagem remota ou o hotel espetacular em um local de difícil acesso já não têm o mesmo impacto quando considerados isoladamente.
Isso, como tantas outras coisas, pode ser pode ser comprado com facilidade; novos valores estão em jogo.
Se há algo que é verdadeiramente único é o afeto. O encanto de viajar está presente em qualquer situação, é claro, mas é mais intenso quando partilhado.
É cada vez maior o número de pessoas que, para comemorar uma data especial, prefere fazer uma viagem com trinta amigos queridos a receber 300 convidados em uma festa.
Elas sabem que a viagem permanecerá na memória de cada um dos presentes, ao passo que a festa durará apenas algumas horas e acabará se confundindo com as lembranças de tantas outras parecidas.
Dessa constatação nasceu a Matueté Bossa, uma divisão da Matueté especializada em viagens de comemoração para pequenos grupos de amigos.
Oferecemos apoio a quem quer dividir experiências, fortalecer laços, construir memórias: para nós, reunir aqueles que amamos e celebrar juntos nos lugares mais belos do planeta é a forma mais nobre de usar o tempo, e é essa a direção da vanguarda do turismo de luxo contemporâneo.
Visite o Matueté Bossae inspire-se para suas próximas celebrações! 🙂
Das inúmeras viagens que fiz aos Lençóis Maranhenses, uma foi especialmente gratificante. Quando a Matueté identificou que precisávamos criar uma nova proposta de itinerário, diferente do que era sugerido por todas as agências naquele momento, abracei o desafio e me mandei para lá.
– Sobrevoo no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses –
E eu tinha um grande objetivo: criar um roteiro por esse lugar incrível, sem depender de Barreirinhas, a principal porta de entrada da região e já muito desgastada pelo turismo de massa. Nada fácil, mas este tipo de questionamento, buscando sempre o autêntico, transforma nossa maneira de produzir roteiros até hoje.
Lençóis tem uma natureza única, em constante mutação. Não existe nada comparável a essa paisagem transgressora, absolutamente inconcebível em qualquer outro lugar do mundo. Talvez algum deserto africano, só que ao avesso, já que água doce é algo nada raro nesta parte do Brasil!
– Olhando assim, até parece um deserto –
Hoje, algum tempo depois daquela viagem que modificou absolutamente tudo, é bom lembrar dos highlights. O ponto de partida foi São Luís do Maranhão; um pernoite tranquilo para garantir total disposição nos próximos dias…
– Entardecer no centro histórico de São Luís –
O plano era bastante simples: entrar nos Lençóis pela porta dos fundos, aquela que geralmente os turistas nem sabem que existe. E assim, parti de carro rumo ao município de Humberto de Campos, de onde saí numa voadeira pelo Rio Alegre – um rio despretensioso, esquecido pelo tempo, margeando mangues, buritizais e que não dá a dimensão do que acontece a seguir.
– A veloz e prática Voadeira (muito prazer!) –
De repente, ao fazer uma curva de rio me deparei com uma cena de tirar o folego – uma gigantesca duna de areia, a magnífica Ponta América. Tive ali a sensação de que meu plano ia dar certo!
– Imensidão de dunas-
O pequeno vilarejo de Santo Amaro, onde desembarquei, correspondeu totalmente a minha expectativa. Apesar de hotéis muito simples, encontrei um lugar extremamente hospitaleiro e ainda pouco corrompido por um turismo descompromissado.
Nos dias seguintes explorei as incríveis lagoas desta região (algumas podem chegar a 8 metros de profundidade) e levei um susto: eram ainda mais bonitas que as lagoas próximas a Barreirinhas. Parecia incrível que esse lugar era ainda tão pouco visitado! Sabia que com alguns toques especiais, que a Matueté se especializou em produzir ao longos dos anos, a rusticidade dos hotéis podia tranquilamente ser superada. Os cenários para picnics e jantares a luz de velas, eram perfeitos.
– Jantar a luz de velas nas dunas –
De Santo Amaro, passei rapidamente por Barreirinhas para confirmar aquilo que já sabia: não valia a pena passar muito tempo por lá, e logo embarquei numa voadeira para subir o Rio Preguiças em direção ao mar.
– Barreirinhas: um oásis de água fresca e dunas macias… a ser compartilhado entre muita gente –
Descobri os vilarejos encantadores de Atins e Caburé, onde as dunas encontram o mar e que hoje estão virando um ‘point’ de kitesurf. De lá, atravessei de quadriciclo para Paulino Neves, um outro interessante vilarejo, já próximo do fascinante Delta do Rio Parnaíba, e ponto de parada ideal para quem pretende esticar o roteiro e ir até Jericoacoara de jipe, já no Ceará.
– A atmosfera de Atins –
E o que guardo dessa viagem de inspeção? A certeza que para desenvolver roteiros verdadeiramente inovadores, é necessário olhar além do óbvio, e não acreditar que o mais confortável é necessariamente melhor.
– o surrealismo de Caburé –
Lençóis Maranhenses é um destino que todos deveriam conhecer, especialmente os mais desprendidos, em busca de uma experiência transformadora, numa paisagem inigualável, que rompe os parâmetros naturais e sociais com os quais já estamos tão acostumados.
Onde mais encontrar a plenitude na simplicidade? Eu tenho certeza que o verdadeiro luxo mora nos Lençóis Maranhenses…
Espero que este relato seja uma inspiração para outras viagens fantásticas por aí.
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