Arte, cinema, dança, música, teatro e gastronomia compõe a proposta do Festival de Arte Serrinha, que completa 11 anos. A 80 quilômetros de São Paulo, a cidade de Bragança Paulista abriga o evento, que acontece de 7 a 29 de julho.
As palestras tem valores de inscrição entre R$ 100 e R$ 300. Para os finais de semana estão programados shows com Marcia Castro, André Abujamra, Anelis Assumpção e a banda Cidadão Instigado.
E para quem, depois de um dia inteiro de oficinas e shows, quiser garantir uma boa noite de sono por lá, a dica é o Lake Villas Charm Hotel, em Amparo, a aproximadamente 50km da Fazenda Serrinha. No fim do dia, uma bela massagem no spa do hotel não parece nada mal…
Por indicação do chef Laurent Suaudeau, Bobby Betenson – um dos sócios da Matueté, em sua última temporada parisiense aproveitou para conhecer o Le Bouclard, do chef Michel Bonnemort, e não se arrependeu. “O restaurante é bem pequeno, frequentado principalmente por gente local. A especialidade da casa é o foie gras, e o ambiente é típico de um pequeno bistrô dos anos 40”.
O bistrô, a poucos passos da Place Clichy, em Montmartre, é um daqueles lugares em Paris que poucos turistas têm a vantagem de conhecer. Na cozinha, Bonnemort – que viveu 25 anos em Nova York -, resgata as receitas de sua bisavó, Rosalie, com toques contemporâneos. O que os americanos chamam de “comfort food”, o chef apelida de “cozinha da avó”, traduzindo uma culinária caseira para o requinte da alta gastronomia.
Como os parisienses já conhecem bem o endereço, Bobby recomenda fazer reserva para não aguardar muito tempo no bar. E na hora de escolher? “O carpaccio de Coquille St. Jacques foi inesquecível”, lembra ele.
Rosalie, bisavó do chef Bonnemort, foi a grande inspiração para o menu do Le Bouclard
Integrante da equipe Matueté, Heloísa de Palma sempre que pode une suas duas paixões: viagem e cultura. Aqui ela conta como foram os três dias de música e mar no Bourbon Festival 2012, em Paraty.
“Paraty é uma cidade que me encanta, e que frequento desde os 13 anos. Afinal, não é qualquer lugar que consegue unir história, lindas praias, gastronomia, cultura e festivais em diversas épocas do ano. Paraty não tem sazonalidade. É uma cidade viva! Minha última passagem por lá foi no início de junho, acompanhando meu marido durante o Bourbon Festival 2012, organizado pelo Bourbon Street Music Club de São Paulo, e nosso dia a dia não poderia ter sido mais perfeito.
Durante o dia alugávamos um barco e visitávamos algumas das mais lindas ilhas e praias da região. Em uma das paradas, conhecemos o restaurante do Hiltinho, na ilha do Algodão. O barco ancora próximo a um pequeno píer e um bote nos leva até a ilha. O visual é incrível, o restaurante, cheio de lounges, é super acolhedor e a comida…deliciosa! Saboreamos postas de robalo acompanhadas de vinho branco.
Com a lua apontando no horizonte, retornamos para terra firme para acompanhar a noite de shows, com destaque para as apresentações de Roy Rogers, Delfeayo Marsalis e Cynthia Girtley. As noites voavam e a cidade, lotada, aproveitava a boa música, dividida em dois palcos. Um, ao lado da Igreja Santa Rita, tinha shows durante a tarde e no começo da noite. O outro, localizado na praça ao lado da Igreja Matriz, sediava as apresentações que aconteciam noite a dentro.
O divertido de Paraty é que, faça chuva, faça sol, seja alta ou baixa a temporada, sempre há uma exposição, um bom restaurante, ateliês e lojinhas para entreter e enriquecer o tempo. Espero voltar em novembro, quando acontecerá o Festival Paraty, também organizado pelo Bourbon Street. Antes disso, teremos a Flip – Festa Literária de Paraty – que também seria outra boa desculpa para visitar a cidade. Quem sabe?
Criada pelo Greenpeace, a campanha Desmatamento Zero tem como objetivo lutar contra a reforma do Código Florestal, que provocará o aumento do desmatamento e da violência no campo. Para isso, o Greenpeace e suas organizações parceiras precisam coletar 1,4 milhão de assinaturas e levá-las ao Congresso com uma proposta de lei de iniciativa popular para proteger nossas florestas.
A Matueté agora é Preferred Partner do Le Bristol Paris, hotel elevado ao status de hotel-palácio pelo governo francês e um dos mais luxuosos da cidade. Isso significa que o viajante Matueté terá benefícios exclusivos, como café da manhã, transfer ao aeroporto (para o mínimo de três noites) e crédito de 85 € no Spa Le Bristol by La Prairie. Além disso, nossos clientes que se hospedarem por três noites ganham mais uma noite no hotel. Tudo isso com tratamento VIP!
* Benefícios válidos de 15 de julho a 26 de agosto.
Começa nesta quinta-feira, dia 14, a mais respeitada feira de arte do mundo. Em sua 43ª, a Art Basel, situada em Basel, na Suíça, é só mais um motivo para conhecer essa cidade, que é sede das principais indústrias farmacêuticas e virou playground do principais nomes da arquitetura mundial.
No campus da Novartis, por exemplo, é possível encontrar projetos de grandes arquitetos, como o canadense Frank Gehry, o japonês Tadao Ando, o inglês David Chipperfield, entre outros.
Como se não bastasse, nos arredores de Basel fica o Vitra Design Museum, que abriga uma incrível e completa coleção de objetos de design, distribuída em prédios assinados pelo português Álvaro Sisa e pelos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron.
E próximo ao Vitra Museum está localizado também a Fondation Beyeler, que além de abrigar mostras temporárias importantes, tem um impressionante acervo de arte moderna.
Mas, quem quiser ir à cidade visitar a Art Basel precisa se planejar com muita antecedência. Há pouca oferta de hospedagem na cidade e os hotéis lotam rapidamente. Só para 2013!
Em tempos de preservação ambiental, dois europeus buscam na energia solar uma nova forma de unir gastronomia e sustentabilidade. O catalão Martí Guixé e o chef finlandês Antto Melasniemi inauguraram em 2011 o Lapin Kulta Solar Kitchen Restaurant e usam apenas fogão com captação de energia do sol para preparar todo o menu que, claro, varia de acordo com a intensidade do sol. A ideia tem dado certo e, neste verão europeu, a dupla, que garante no site do estabelecimento a excelência na preparação dos pratos, pretende levar a ideia à diversas cidades europeias, além de Helsinki.
O que significa que em dias de sol é possível realizar pratos com cozimento mais demorado e que, em dias de pouca luz, opta-se por alimentos com menos tempo de preparo. Vale pela divertida experiência gastronômica. Para acompanhar o roteiro da dupla clique aqui.
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Em sua última ida a Paris, Anita Besson visitou o Grand Palais e encheu os olhos com o trabalho do francês Daniel Buren para a Monumenta 2012 – exposição em que anualmente um artista é convidado, e desafiado, a ocupar os 13.500 m² do espaço inaugurado em 1900 na Cidade Luz.
“O bacana dessa montagem da Monumenta é que a obra fica super integrada com o lugar. O artista fez com que a entrada principal da exposição fosse pela porta lateral, para que o elemento surpresa surgisse aos poucos”, conta Anita, que se impressionou com os filtros coloridos usados na obra do artista, conhecido por suas famosas colunas bicolores instaladas no pátio do Palais Royal. “Passear por baixo desses círculos dá a sensação de estar com lentes coloridas nos olhos. Além disso, a cada momento do dia, a luz bate de uma forma diferente e as sombras da cúpula colorida na estrutura do Grand Palais parecem dançar!”
Diferente do conceito apresentado por Buren com a obra “Excentrique(s), travail in situ”, o indiano naturalizado inglês Anish Kapoor apostou no gigantismo das formas para a Monumenta 2011, instalando uma escultura inflável formada por três esferas conectadas que, unidas a um quarto corpo, criavam uma enorme câmara vermelha. “Na obra de Kapoor você tinha a sensação de entrar no ventre de uma baleia”, comenta Anita, que também visitou a obra de Kapoor no ano passado.
Para quem não viu, e que ver, a Monumenta 2012 ocupa o Grand Palais até 21 de junho.
Há semelhanças entre a construção de um texto e a preparação para uma viagem? Muitas, segundo a escritora e colunista da Companhia das letras Carol Bensimon.
“Daqui a um mês, eu vou estacionar o carro alugado em uma cidade de seis ou sete ruas em Sierra Nevada e entrar arrastando minha mala em uma casa de madeira do século dezenove, onde haverá um quarto reservado para mim a 49 dólares e 90 centavos a noite, quarto 3, the cowboy room. A proprietária vai gostar de falar um bocado e talvez eu fique satisfeita com isso, uma vez que vou estar há nove dias sozinha nesse país estranho, comendo burritos, tirando fotos, procurando sementes de cactos para levar para casa. Essa será a segunda semana de uma viagem que eu planejo há bastante tempo, digamos que uma versão mais simplificada e pé no chão da mítica travessia costa à costa; eu tinha que escolher um lado e então escolhi o oeste. Sem nenhuma dúvida eu escolhi o oeste.
É engraçado o quanto os preparativos de uma viagem se assemelham, no fim das contas, à construção de uma narrativa. A começar pelo traçado do itinerário, evidentemente. Quando decidi trocar o sem-dúvida-embasbacante Grand Canyon por uma pequena cidade ao sul de Tucson chamada Bisbee, isso varreu uns bons milhares de turistas do capítulo Arizona e deu uma cara mais Wim Wenders à minha jornada. Bisbee, pelas fotos, me lembra algumas cenas de Estrela Solitária (Don’t come knocking), embora eu saiba que elas foram gravadas bem longe dali, em Butte, Montana.
Eu também estava pensando em narrativas quando fui escolher a ordem das cidades a serem visitadas. Jeffrey Eugenides é um excelente escritor, mas você já leu aqueles inícios dele? Ele são mais do que bons, são um primor. Queria o primeiro parágrafo de Middlesex para mim, assim como as páginas iniciais de Virgens suicidas. É preciso caprichar muito no início de um livro, e o mesmo para viagens. Um começo desastroso pode comprometer todo o andamento da exploração. Foi por isso que eu decidi não começar por Los Angeles. Seria como alguém vir ao Brasil e ir para São Paulo antes do Rio de Janeiro. Quero dizer, Los Angeles deve ser uma cidade difícil, e você precisa entender um pouco sua complexidade para efetivamente apreciá-la. De modo que San Francisco me pareceu um primeiro passo mais suave. Não há erro quando se trata de casas vitorianas e bondes e pequenas livrarias e aqui-viveu-Allen-Ginsberg.
Eu reservei hotéis. E eu os reservei baseado no meu imaginário de Estados Unidos, que foi construído por um tanto de livros e um tanto de filmes e um tanto de country music, portanto eu não dei bola se não havia micro-ondas no quarto (algumas pessoas no tripadvisor ficam meio obcecadas com isso) ou qualquer outro tipo de mordomia. Eu não tenho nem tevê em casa. Estou lendo Jack Kerouac, On the road. Eu sei, isso é um clichê.
O fantástico sobre uma viagem futura é que você não sabe exatamente o que vai acontecer, e mesmo assim não tem nenhuma dúvida de que lembrará dela para sempre. Elas são cheias de aventura e estranhamento e, caso você não seja uma pessoa que viva um cotidiano de noites viradas e mil e uma confusões com mulheres fatais e gin tônica e danças mirabolantes, o que é exatamente o meu caso, é grande a chance de que esses episódios sejam os pequenos diamantes da sua existência. Portanto é fundamental que você resista a tirar uma foto sorrindo diante de um monumento só pra dizer que esteve lá, como alguns erguem os celulares em um show do Paul McCartney para terem uma imagem tremida e com áudio muito ruim em vez de sentirem o que quer que seja, ali, no momento do show. É fundamental você perder alguma coisa imperdível (segundo o guia de viagem), e então achar o que nem sabia que estava procurando.”
(Texto publicado no blog da Companhia das Letras em 11/05)
Boas notícias! A Matueté acaba de ser nomeada membro do Fan Club Mandarin Oriental, uma das mais importantes redes hoteleiras do mundo – e uma de nossas favoritas. Estamos entre as cinco agências brasileiras que integram este seleto grupo do Mandarin Oriental.
E, além do reconhecimento, nossos clientes também saem ganhando. Quem se hospedar em um dos hotéis da rede contará com upgrade de categoria de apartamento, se disponível; café da manhã para duas pessoas; e amenities personalizados.