Experiências inusitadas parecem mesmo ser a última tendência para viajantes destemidos que, assim como nós, adoram fugir da normalidade.
Um bom exemplo disso é o Urban Camping , um projeto inovador que acontece no verão de Amsterdã, até o final de agosto, e consiste numa exposição de arte ao ar livre na qual você também pode passar a noite. Já pensou?
A ideia de viver a “experiência artística de dormir”, partiu da holandesa Annette van Driel e de uma associação de arquitetos, artistas e voluntários que criaram 12 instalações, cada qual com um conceito e uma maneira única de promover a interação do hóspede com o seu objeto durante a noite.
Esta é a segunda edição do evento e pela primeira vez na praia de Blijburg, que fica em Ijburg, um bairro recém construído na cidade.
Uma dica original pra quem está curtindo o verão europeu e quer voltar pra casa com uma boa história pra contar. 🙂
E aí, anima?
*Fotos do site: www.urbancampsiteamsterdam.com/en/
Há algum tempo uma tendência já bastante conhecida em lugares como Nova York, Berlin e até mesmo Buenos Aires começou a ganhar popularidade em São Paulo e Rio: os chamados “jantares secretos”.
Tratam-se de experiências gastronômicas exclusivas em lugares improváveis, como uma livraria, uma galeria de arte ou até mesmo uma laje em pleno Morro do Vidigal, e muitas vezes o local do evento e o menu só são divulgados no mesmo dia.
Pode até soar como uma roubada, mas garantimos que não é! De fato, é uma maneira incrível de conhecer novas culturas e os sabores populares mais originais.
Separamos 5 opções para os que ficaram com vontade de conferir de pertinho:
O Clandestino ocupa um sobrado ao lado do beco do Batman, no bairro da Vila Madalena, em SP, onde a chef Bel Coelho recebe 22 comensais, 1 vez ao mês, que pagam o jantar antecipadamente e se entregam a uma noite cheia de surpresas. O menu de seis ou mais etapas é todo inspirado nas viagens que a chef fez por 20 estados, privilegiando ingredientes bem brasileiros.
Gustavo Rigueiral, do catering Chef à Porter, também aderiu ao formato e decidiu receber dez pessoas por noite em um local só revelado no dia do evento, através de um e-mail, podendo ser em uma sala de jantar residencial, um studio de fotografia, ou um jardim ao ar livre em algum canto da cidade. O menu também é uma surpresa e traz memórias da infância do chef. A ideia é receber as pessoas de uma forma intimista, onde todos podem palpitar até na trilha sonora. Legal né? Para os interessados, basta mandar um e-mail para [email protected] e receber as coordenadas.
A casinha charmosa do músico Gustavo Araújo, que fica no coração da Vila Mariana, em São Paulo, também tem atraído muitos curiosos afim de uma experiência diferente. Há 4 anos, preferivelmente nas noites de sexta-feira, Araujo recebe em sua casa e cozinha para cerca de 20 pessoas. Para reservar, basta mandar um e-mail para [email protected]. Uma delícia!
E o Rio também aderiu a essa onda de informalidade…. O chef Raphael Despirite organiza jantares em lugares pra lá de inusitados. Os eventos já aconteceram em livrarias, teatros, no Morro do Vidigal, em uma loja de utensílios de cozinha e até em uma biblioteca pública. Para mais informações, clique aqui. 🙂
Quem diria que um terraço no morro do Vidigal, uma das favelas pacificadas do Rio de Janeiro, iria se tornar um dos hot spots da cidade maravilhosa? Tudo culpa de Tia Léa, cozinheira de mão cheia, que começou a servir feijoada aos sábados em sua casa e já recebeu elogios até da rainha Elizabeth, da Inglaterra! Comida saborosa, um sambinha para animar e uma vista deslumbrante do Leblon e Ipanema; estes são os ingredientes que não faltam na “laje” da Tia Léa e que se tornaram um sucesso carioca. 🙂
A exposição Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto, do celebrado pintor russo Wassily Kandinsky, está passando uma temporada no Brasil desde novembro (já passou por Brasília, Rio e Belo Horizonte), mas amanhã (08.07) é a vez de São Paulo ter o privilégio de conferir as mais de 150 peças do artista, um dos mais influentes do século 20 e considerado o pai do abstracionismo.
É a primeira vez que uma exposição dessa magnitude sai da Europa, uma oportunidade rara de conferir as influências marcantes da trajetória artística de Kandinsky e sua relação com a espiritualidade e a cultura popular. Imperdível mesmo!
Paraty é uma cidade deliciosa pra se visitar em qualquer época, mas na semana da Flip(a Festa Literária Internacional, que conta com a presença de vários autores ilustres), a cidade se mobiliza, ganha uma animação diferente e é ainda mais especial!
E esse ano está imperdível mesmo: a Flip faz uma homenagem ao poeta e ativista cultural Mário de Andrade, que sempre buscou interpretar o Brasil de diferentes ângulos, lutou pela preservação de Paraty e ajudou a moldar a cultura brasileira – maravilhoso! Além disso, o Museu de Arte Sacra da cidade reabriu suas portas, após 4 anos de reforma, e o novo percurso de visitação agora dá mais destaque ao riquíssimo acervo. Um prato cheio para os amantes de literatura e arte, não é mesmo?
É bom lembrar que os hotéis e pousadas da cidade costumam lotar, mas não desanime, temos o plano perfeito: uma de nossas Villas exclusivas, do ladinho do centro histórico, ainda está disponível! Veja mais sobre ela em nosso site: Paraty Villa 8 .
A Flip acontece de 1 a 5 de julho, então é bom garantir o seu lugar enquanto ainda dá tempo….
Todo destino tem ao menos um “tesouro arquitetônico” e um bom viajante sempre traz de volta pra casa suas referências favoritas.
Nós adoramos acompanhar as últimas tendências da arquitetura moderna (com shapes cada vez mais ousados, vanguardistas e impressionantes), por isso convidamos uma de nossas sócias (a.k.a. Design Lover) Anita Besson Moraes Abreu, para dividir os projetos que mais chamaram atenção em suas últimas viagens mundo afora.
Confira na galeria abaixo as construções mais incríveis segundo ela, e não esqueça de anotar suas pérolas também:
Esse é o museu que a renomada artista iraquiana Zaha Hadid, uma das favoritas da Anita, projetou e que se ergue imponente no meio dos edifícios que confirmam o passado ‘soviético’ da capital do Azerbaijão, Baku. Curvas, arcos, perspectivas… um espetáculo!
Já que começamos em Baku, impossível não falar sobre o Carpet Museum, com um design desafiador e super criativo, que mais parece um tapete voador enrolado! O projeto é do austríaco Franz Janze o museu é considerado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. Demais, não é mesmo?
Em Marseille, na França, o Museu das Civilizações é obra do arquiteto Rudy Ricciotti e a fachada parece uma enorme tela rendada. Fica localizado na entrada do antigo porto, uma área que foi toda revitalizada recentemente. Inesquecível!
Também em Marseille e projetado por Norman Foster, essa fantástica estrutura fica no porto da cidade, bem onde funcionava o antigo mercado da cidade. Se tornou um espelho d’agua enorme que reflete as pessoas que passam por ali, os barcos…. basta olhar para cima e apreciar o movimento.
E na lista da Anita não poderia faltar um bom representante em Paris, claro! A Fundação Louis Vuitton, do famoso arquiteto Frank Gehrymais parece um intrincado jogo de curvas e sobreposições, como um barco gigante, navegando no meio do Parque Bois de Boulogne. Superbe!
E a surpresa das nossas sugestões é o Teshima Museum, no Japão, obra do celebrado arquiteto Ryue Nishizawae que a Anita, por sinal, ainda não conhece…. mas, só por enquanto. 🙂
Pode até parecer que São Paulo tenha se tornado a queridinha do Street Art mundial do dia pra noite, mas esse reconhecimento é fruto de muita persistência e audácia de vários entusiastas urbanos que, há anos, investem em arte criativa e fazem da cidade um celeiro de artistas descolados e galerias bacanas (bacanas mesmo!), comparáveis a Berlin, Tóquio e Los Angeles.
Os bairros Jardins e Pinheiros ainda dominam esse mercado, mas basta dar uma voltinha pelo Cambuci, Glicério ou pelo Centro da cidade, para ver cada vez mais espaços em prédios antigos, que renovam constantemente sua programação, com workshops, palestras, saraus e até pocket shows, para se tornarem ainda mais atraentes e completos.
Como adoramos o tema, decidimos listar 11 galerias imperdíveis na cidade. Pra curtir e inspirar!
A A7MA (pronuncia-se A-sétima) fica num ponto estratégico da Vila Madalena, justo em frente ao Beco do Batman (a meca do graffiti brasileiro) e virou referência, com quartos recheados de obras de artistas emergentes, staff simpático e preços honestos. Todas as quartas-feiras acontecem o já consagrado Sarau do Burro, com performances incríveis, e aos sábados sempre tem alguma expo de qualidade ou um agito interessante!
A King Cap começou como uma graffiti shop (a primeira fora do centro de SP) vendendo latas de spray, canetões para tags e camisetas importadas. Hoje, conta com um espaço no andar de cima que abriga algumas das melhores exposições da cidade, sempre impécáveis! Vale a pena conhecer e dar uma folheada nos livros e revistas que eles tem por lá. O Instagram da loja também é bem bacana 🙂
Ocupando um espaço no centro histórico da cidade, a Tag Gallery deriva do antigo Tag and Juice, que era um mix de galeria e loja para bikes fixed gear. Com curadoria de Billy Castilho, se dedica ao desenvolvimento da Street Art e sua conexão com artistas de todo o mundo. As vernissages são animadas e a vista do prédio é bem especial, a cara de SP.
Próximo à Pinacoteca de São Paulo, está o criativo estúdio que tem como conceito apresentar artistas ousados e pichadores veteranos. Sob a tutela de Zezão (celebrado artista que desenha nos esgotos dos maiores centros urbanos do planeta), a galeria tem uma linguagem underground bem vanguardista. Pra sair do óbvio…
Em pleno edifício Copan(do mestre Oscar Niemeyer), o PIVÔ é uma associação cultural sem fins lucrativos que promove atividades de experimentação no campo da arte, arquitetura, urbanismo e outras manifestações contemporâneas. A programação contempla exposições, intervenções, cursos, debates e palestras, alternando projetos de concepção e produção própria. Para quem gosta de fotografar, a locação é bem linda!
Fundada em 1998, essa casinha rústica nasceu com a proposta de mostrar a gravura histórica e contemporânea em toda a sua diversidade, com exposições temporárias e um acervo belíssimo. A galeria diz ser o único espaço de exposições no país dedicado somente à gravura, com mais de cem exposições realizadas nos últimos 10 anos. Um clássico!
A Choque Cultural foi a grande pioneira dessa febre do Street Art paulistano, e foi palco de exposições épicas de artistas renomados como Gêmeos, Coletivo Bijarie Spetoainda no final dos anos 90. O núcleo de artistas representados pela galeria ainda é um dos mais poderosos do país. Não deixe de passar por lá e confira a fachada que vai se transformando a cada temporada. Respeito total!
Filial da famosa galeria de Londres, a White Cube desembarcou em São Paulo para expandir o cenário da arte contemporânea em meados de 2012 e ainda se mantém fresca e original. Instalada num antigo depósito, traz vários artistas internacionais para expor com frequência. Avant Garde!
Essa é para os amantes de fotografia, como nós! (E não estamos falando de Instagram) A galeria, que também funciona como escritório, está focada no que é captado por lentes alheias, com propostas pra lá de interessantes. Além das expos, o espaço também realiza oficinas e encontros para debater Arte fotográfica.
Desde 1988, a Casa Triângulo é uma das galerias brasileiras mais importantes e respeitadas da cena de arte contemporânea, e se destaca por desempenhar um papel crucial na construção e consolidação de carreiras de vários artistas relevantes na história recente da arte brasileira, como o grafiteiro Nunca, por exemplo.Um must see pra quem curte arte!
E, como não poderia deixar de ser, temos um representante definitivamente urbano: o Museu aberto é formado por 66 pilastras de sustentação da linha Azul do metrô, e ficam na Avenida Cruzeiro do Sul. Pintados por 58 grandes nomes do Graffiti, a iniciativa do projeto surgiu quando 11 deles tentavam pintar essas mesmas pilastras e acabaram presos pela polícia. Após solucionarem a questão, amadureceram a ideia, foram atrás da regularização fiscal e ainda ganharam o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, que bancou todas as latas de spray! É só chegar…
Sabe aquele negócio de lembrar de uma música assim que você pisa em determinado lugar? Então, resolvemos ajudar e preparamos uma listinha só com coisa boa… basta ouvir bastante e esperar que seu cérebro se lembre delas na próxima viagem!
El Viento, Manu Chao … se perdendo pelas ruelas da Ciutat Vella, até alcançar a Calle Joaquin Costa e a Rambla del Raval , redutos de maior miscigenação étnica da cidade.
4. Costa da California
California Soul, Marlena Shaw … dirigindo pela Highway 1 de San Francisco a Los Angeles, com uma parada obrigatória na região do Big Sur para fotografar as belas paisagens costeiras.
Pata Pata, Miriam Makeba … preparando se para o lendário bungy jump de 216 metros na maior ponte comercial do mundo, Bloukrans Bridge, próximo a Nature Valley, no extremo sul da África.
7. Reykjavik
Hyper-Ballad, Bjork, … numa exploração cultural ao Museu de Arte de Reykjavik, que ocupa três espaços diferentes na cidade, com exposições pra lá de vanguardistas e o maior acervo de arte visual da Islândia.
Chan Chan, Buena Vista Social Club … tomando o famoso Daiquiri do El Floridita. Suficiente para entender porquê esse lugar é um dos tesouros mais preciosos de Havana e tinha ninguém menos que Ernest Hemingway como principal entusiasta.
A Gastromotiva, organização que acompanhamos de perto por acreditarem no poder de transformação e inclusão social através da gastronomia, vai começar o ano com o pé direito!
Anfitrionado pelo chef Daniel Humm, o singular e premiado restaurante Eleven Madison Park, em NYC, abrirá suas portas para uma noite especial dedicada à apenas 120 pessoas dispostas fazer o bem. Durante o jantar e através de um leilão, será possível arrematar experiências exclusivas, como vinhos de coleção e oportunidades à mesa que o dinheiro não compra, doadas por marcas e pessoas que acreditam na causa.
O objetivo? Arrecadar recursos para duas novas turmas do Curso de Capacitação em Cozinha no Rio de Janeiro.
Se você estará em New York no dia 24 de março e se encantou com a possibilidade de jantar em um dos mais reconhecidos restaurantes do mundo ao mesmo tempo que ajuda uma nobre causa, acesse: www.elevenmadisonparkforrio.com. Se preferir, entre em contato pelo e-mail de nossa colega Stephanie ([email protected]).
E, para conhecer mais o trabalho da Gastromotiva, acesse o site www.gastromotiva.org.
Um dos principais símbolos de Nova York está prestes a perder sua hegemonia. Em todos os cantos da cidade, os taxis amarelos agora dividem as ruas com outros taxis… verdes! Mas, por enquanto, a ideia é que fique cada um no seu quadrado.
Para atender a demanda dos nova-iorquinos, a prefeitura criou um esquema para aumetar a frota de taxi, muito menor que a demanda da cidade. Os “boro taxis”, como são chamados os novos carros cor de maçã verde, foram criados para atender a população de Brooklyn, Queens, Bronx e Upper Manhattan, que muitas vezes não entravam no roteiro dos “amarelinhos”.
Então, anote aí! Os taxis verdes não podem parar para passageiros abaixo da rua 110 no lado “West” e abaixo da rua 96 no lado “East” de Manhattan, além dos aeroportos JFK e LaGuardia onde, por enquanto, os amarelos ainda são exclusivos.