Em sua última viagem a Paris, Bobby Betenson – um dos sócios da Matueté – descobriu com o filho dois programas para as crianças curtirem na cidade. Anote as dicas para aproveitar a capital francesa em família.
Parte Egípcia do Museu do Louvre
Museu geralmente não é o passeio preferido das crianças, principalmente dos pequenos. Mas as múmias e sarcófagos deixam a molecada louca, que acham tudo uma grande brincadeira. Começar pela parte egípcia do Louvre é um jeito lúdico e menos trabalhoso de convencê-los a estender o tempo no museu!
Grand Bassin Rond, no Jardin de Tuileries
Passear pelos Jardins das Tulherias é um programa delicioso, mas um pouco entediante para as crianças. Uma boa ideia é parar na Grand Bassin Rond, alugar um mini-veleiro (custa 2 euros por 30 minutos) e deixá-los brincando enquanto você aproveita o sol e a linda vista dos jardins e edifícios que cercam o lugar.
Criada pelo Greenpeace, a campanha Desmatamento Zero tem como objetivo lutar contra a reforma do Código Florestal, que provocará o aumento do desmatamento e da violência no campo. Para isso, o Greenpeace e suas organizações parceiras precisam coletar 1,4 milhão de assinaturas e levá-las ao Congresso com uma proposta de lei de iniciativa popular para proteger nossas florestas.
A Matueté agora é Preferred Partner do Le Bristol Paris, hotel elevado ao status de hotel-palácio pelo governo francês e um dos mais luxuosos da cidade. Isso significa que o viajante Matueté terá benefícios exclusivos, como café da manhã, transfer ao aeroporto (para o mínimo de três noites) e crédito de 85 € no Spa Le Bristol by La Prairie. Além disso, nossos clientes que se hospedarem por três noites ganham mais uma noite no hotel. Tudo isso com tratamento VIP!
* Benefícios válidos de 15 de julho a 26 de agosto.
Começa nesta quinta-feira, dia 14, a mais respeitada feira de arte do mundo. Em sua 43ª, a Art Basel, situada em Basel, na Suíça, é só mais um motivo para conhecer essa cidade, que é sede das principais indústrias farmacêuticas e virou playground do principais nomes da arquitetura mundial.
No campus da Novartis, por exemplo, é possível encontrar projetos de grandes arquitetos, como o canadense Frank Gehry, o japonês Tadao Ando, o inglês David Chipperfield, entre outros.
Como se não bastasse, nos arredores de Basel fica o Vitra Design Museum, que abriga uma incrível e completa coleção de objetos de design, distribuída em prédios assinados pelo português Álvaro Sisa e pelos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron.
E próximo ao Vitra Museum está localizado também a Fondation Beyeler, que além de abrigar mostras temporárias importantes, tem um impressionante acervo de arte moderna.
Mas, quem quiser ir à cidade visitar a Art Basel precisa se planejar com muita antecedência. Há pouca oferta de hospedagem na cidade e os hotéis lotam rapidamente. Só para 2013!
Elegante, cosmopolita, tradicional e moderna ao mesmo tempo, Londres é destino de viagem para quem quer respirar os ares da realeza britânica, além de ser a sede das Olimpíadas deste ano. Para visitar a cidade muito bem instalado, selecionamos os cinco melhores hotéis na terra da Rainha, meca do rock e capital mundial do chá das cinco.
BULGARI LONDON
O novíssimo hotel, inaugurado em 1º de junho combina serviço Ritz-Carlton com sofisticação Bulgari. A homenagem a marca aparece no design do hotel, que tem como principal material a prata, nos quase 90 quartos e suítes com tecidos feitos por artesãos italianos e desenho de joias clássicas Bulgari. Não precisa de mais nada!
THE CONNAUGHT
Localizado no centro de Mayfair, em um edifício vitoriano histórico, o hotel “posh” e elegante ainda mantém o ar de private club de tempos atrás.
MANDARIN ORIENTAL LONDON
Membro de uma das redes de hotelaria mais luxuosas do mundo, o hotel tem a melhor vista para o Hyde Park, além de estar pertíssimo do Knightsbridge.
BROWN’S
Chique e discreto, o hotel fundado em 1837 e reformado pela última vez em 2000, fica no coração de Mayfair. Próximo das badaladas Bond e Regent Street, e dos principais teatros e galerias de arte da cidade.
45 PARK LANE
Irmão mais novo do grandioso e sofisticado Dorchester, é indicado para quem quer hospedagem ao estilo boutique (leia-se hotel charmoso, menor e mais exclusivo), com serviço impecável.
Buenos Aires sabe, como poucas cidades latinas, como revitalizar e valorizar bairros que andavam “por baixo”. Foi assim com Puerto Madero – a região portuária ganhou noves ares a partir da decáda de 1990, considerado um dos projetos mais bem sucedidos do mundo -, com o bairro Palermo – que passou a ser dividido em Soho, Viejo e Hollywood – e agora a bola da vez é San Telmo e seus arredores.
O bairro, que fica ao sul da cidade, era conhecido principalmente pela feira de antiguidades que acontece religiosamente aos domingos. Mas, aos poucos, tem sido reduto de hotéis alternativos e interessantes, além de lojas, antiquários e restaurantes charmosos. Agora, endereços que valem a visita ao bairro também se espalham até a região de Barracas, área que muitas vezes nem aparece nos mapas turísticos.
Lá fica uma das avenidas mais bonitas da cidade, a Caseros, endereço dos executivos ingleses que trabalhavam para as ferrovias argentinas no final do século XIX. O restaurante homônimo, um bistrozinho badalado, serve comida argentina tradicional revisitada – quase que uma metáfora da sua localização.
Apesar de cansado dos dias corridos de viagem, acordo animado com o sol forte. Começo o dia na Fazenda Bom Jesus, uma extensa propriedade produtiva de gado de corte e que conta com um pequeno centro de reabilitação de vida selvagem (fechado para visita) de animais apreendidos pelas autoridades locais e enviados para se reacostumarem com a natureza. O ecossistema da fazenda é uma pequena representação do que podemos encontrar na Ilha: Campos de várzeas, e planícies inundáveis, Matas de terra firme e Manguezal.
Depois da visita sigo em direção a Belém. A viagem foi tranquila, num balanço gostoso do rio Pará, como é conhecido o rio Amazonas por ali. Durante a navegação saboreei água de coco, tapioca doce, chopo de taperabá e uma pancadona de chuva amazônica. Cheguei com o fim de tarde em Belém, já com saudades de Marajó!
O dia é de céu azul na ilha e subimos o rio Paracaury em direção a fazenda Sanjo. No caminho, aproveito para conhecer o furo do Miguelão – segundo uma lenda local, Miguel era um caixeiro viajante de origem árabe que chegou a região no fim do séc XIX que mandou construir um furo para cruzar do rio Paracaury a outros pequenos rios da região. Esse furo corta uma vegetação de mangue e floresta de várzea e não possui mais de 20metros de largura nos seus trechos mais largos, o que dá a sensação de estar sendo coberto pela alta floresta do mangue Marajoara.
Após o passeio no furo seguimos subindo o rio para a fazenda Sanjo. Mal desembarcamos num igarapé da fazenda e lá estavam dos vaqueiros nos aguardando com 2 búfalos de montaria! Subimos nos calmos búfalos marajoaras e andamos por com uns 20 min até chegar a sede da Fazenda. De lá saí a cavalo com mais dois vaqueiros para buscar uma manada com cerca de 50 búfalos, que precisava ser deslocada em direção a um campo alagado. Depois de mais de 40 minutos com água quase passando dos meus joelhos chegamos ao curral.
Continuo o passeio para conhecer um outro ponto da ilha, na fazenda Nossa Senhora do Carmo, no município de Cachoeira do Arari. Um caminho belíssimo por rios da região. No fim do dia volto à cidade de Soure para jantar em um simples bar da região e provar a concorrida coxinha de carangueijo, comum na ilha. Degusto essa iguaria e acabo o dia cansado, mas feliz da vida.
Integrante da equipe Matueté, Pedro Treacher conta os desafios e belezas de enfrentar os 9 km de subida até o topo da Serra de São José em Tiradentes, Minas Gerais.
A Serra de São José, que se debruça sobre Tiradentes em forma de dois paredões, é um prato cheio pra quem, como eu, não perde a oportunidade de desviar um pouco o olhar da cidade e se enfiar no mato! Com certeza, vale cada hora (e cada passo) gastos para subir ao topo! Antes de me aventurar morro acima, conversei com moradores e guias locais sobre a duração e distâncias das trilhas. Cheguei a conclusão que deveria fazer o circuito da Trilha do Carteiro, Vale das Libélulas e voltar pela Crista da Serra, que forma um percurso circular de aproximadamente 9 km. Aproximadamente, porque ao perguntar para moradores do entorno da entrada da trilha ouvia:
– Ah, são uns 5 km mineiros.
– Quilômetros Mineiros?
– Sim, vai seguindo, “devagarin’’, que chega, tem erro não…
A Trilha é tranquila, bem marcada e com visuais deslumbrantes. Quase no topo da Trilha do Carteiro chega-se a um passo com calçamento de pedras, feito pelos escravos perto do ano de 1750, no auge da exploração de ouro na região, para facilitar a comunicação da Vila de São José (atual Tiradentes) com as vilas ao norte da Serra.
Como os carteiros buscavam sempre o menor e mais fácil caminho, a trilha sobe pela parte menos inclinada da Serra. Nossas pernas agradecem! O topo da Serra tem mata bem preservada e uma trilha plana pelo Vale das Libélulas (que não ganhou esse nome à toa), com uma vegetação de Cerrado repleto de Sempre-Vivas e Canelas de Ema. A Volta pela Crista da Serra oferece vistas lindas, com mirantes de 1260m de altitude. Cheguei a cidade 200 fotos e quatro horas de caminhada depois, ansioso para um merecido almoço típico mineiro.
Após um café da manhã especial, tendo o rio Paracauary como pano de fundo, saímos eu e o Gelderson para conhecer a Fazenda São Jerônimo, há apenas 20min de carro da pousada. Fomos recebidos pelo condutor local que nos levou até as margens de um igapó, onde entramos numa canoa a remo. Seguimos o passeio navegando a favor da correnteza. O visual é lindo, com uma bem preservada mata ciliar, muitas palmeiras e outras árvores de grande porte, (raro em mangues de qualquer lugar do mundo, mas não nos mangues de Marajó).
Depois de 30 minutos remando chegamos a um ponto belíssimo, onde este igapó se divide em dois: a direita ele encontra o mar e a esquerda o igapó em meio ao mangue, e suas águas se espalham pela emaranhada vegetação desse ecossistema. Encontramos uma trilha suspensa feita em madeira, que cruza o mangue, e o que se vê é simplesmente de outro mundo! As árvores de mais de 25 metros, com suas enormes raízes aéreas, se emaranham com arbustos e outras árvores menores. Só estando lá para entender esse lugar, onde moram dezenas de milhares de caranguejos no chão e inúmeras aves, entre elas pica paus da cabeça vermelha e da cabeça azul.
Depois da experiência de caminhar no mangue por uns 20min, encontramos dois desconfiados, mas amigáveis, búfalos e com a ajuda de uma pequena plataforma montamos nesses animais de mais de 800kg. O passeio é tranquilo e, apesar dos animais serem mansos, eles tem personalidade. Os búfalos escolhem os caminhos que mais lhes convém.
À noite a programação de jantar foi diferente! Eu e o Gelderson rumamos novamente para a Comunidade do Pesqueiro, já que fomos convidados para assistir a apresentação do Carimbo, a música e dança típica mais famosa de toda a Amazônia e ainda muito popular no Pará. O evento é uma festa organizada pela associação de mulheres e de pescadores locais para homenagear as mães da comunidade. Tem sorteio de brindes, comidas típicas a base de frutos do mar, música brega, carimbo, musica pop, trilha sonora da novela das 8 e muito mais. Muito divertido! Começa a apresentação da dança de Carimbo e lá vou eu tirar um monte de fotos. No final, sou convidado a dançar um pouquinho e mostro minha “habilidade” no Carimbo.