Pela primeira vez na China, a integrante da equipe Matueté, Maria Eugênia Pagano, divide aqui suas impressões e seleciona o que há de melhor na capital do país, Beijing. “Incrível pensar como a China cresceu depois da Revolução Cultural (1966-1976). Além disso, impressiona constatar a rapidez com que eles destroem bairros antigos para construir prédios gigantes e ultramodernos”.
BEIJING
Uma das coisas que mais me surpreendeu foi ver como os chineses fazem turismo no próprio país. Quando fui a Beijing e a Cidade Proibida era feriado na China, e os principais pontos turísticos estavam abarrotados de chineses.
Hutong | O tour de pedicab – uma espécie de taxi sobre três rodas – pelo bairro antigo de Beijing é super recomendado. A visita é uma viagem ao passado, especificamente ao período da dinastia Yuan (1268-1364). Ali tudo parece ter parado no tempo e ainda é possível ver velhinhos jogando xadrez chinês ou lojinhas de snack tradicionais como jian Bing, uma espécie de panquecas, e baozi (pãezinhos).
Durante o passeio é possível conhecer uma família local e entender como eles viviam, e como algumas famílias ainda vivem. As casas são muito pequenas, com o quarto e sala juntos e uma cozinha diminuta. Os banheiros, por exemplo, são coletivos e ficam do lado de fora.
Cidade Proibida | O palácio imperial da China é um complexo gigante, com 980 edifícios e impressiona pelo tamanho. Alguns dos mais de 9.999 cômodos não podem ser visitados pelo turista. Apenas este ano, os quartos das imperatriz e concubinas foram abertos ao público.
Grande Muralha | Vale a pena subir de cable car para conhecer essa incrível construção. Os mais animados podem descer de toboggan ride, que no começo achei que era uma boia, mas na verdade é um carrinho. São mais de dois minutos de descida.